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Sindicato da Saúde anuncia greve em todo o Estado de Rondônia na próxima semana

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(Foto: Ilustrativa)

Nesta segunda-feira (16) os servidores da Saúde de todo do estado de Rondônia irão paralisar suas atividades em busca de uma solução para o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) desses trabalhadores, que há anos vem sendo procrastinado pelas autoridades públicas.

De acordo com o sindicato que representa a categoria, SINDSAÚDE, a Secretaria Estadual de Saúde – SESAU/RO, descumpriu termos acordados em um reunião realizada no dia 10 de janeiro desse ano, onde foi concordado entre as partes que o Governo apresentaria o projeto do plano de carreira à Assembleia Legislativa em uma prazo de 180 dias.

Já no final do ano, os servidores chegaram ao limite e por esse motivo decidiram cruzar os braços no dia seguinte às eleições municipais. “A única coisa que queremos é respeito e valorização do nosso trabalho”, afirmou Célia Campos, presidente do SINDSAÚDE.

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Gasto desnecessário

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Ela contou que após o acordo de apresentar o plano de carreira dos servidores da Saúde em 180 dias, a SESAU/RO decidiu contratar a Fundação Dom Cabral, com sede localizada no estado de Minas Gerais, para elaborar o projeto desse plano.

Para esse serviço, explicou Célia, o contribuinte rondoniense pagou à fundação o valor de R$ 667 mil. Isso, mesmo o Estado já possuindo um plano montado e tendo em seu quadro funcional profissionais capacitados para realizar tal medida.

Ainda de acordo com Célia, nenhuma entidade representativa da categoria concordou com essa contratação. “Os sindicatos representativos da saúde foram totalmente contra a contração de uma empresa para elaborar um plano de carreira que já existe que é a Lei 1067. A reivindicação da classe trabalhadora da saúde só quer a revisão desse plano existente”, disse.

Para deixar a situação mais embaraçada com os servidores da Saúde, a SESAU/RO solicitou no último dia 04 de setembro a ampliação do prazo que era de 180 dias para 365 dias alegando a pandemia.

Note-se que não foi Fundação Dom Cabral que solicitou a prorrogação, mas sim o próprio contratante, que poderia inclusive ganhar indenização caso a fundação não apresentasse o projeto nos 180 contratados inicialmente.

A paralisação geral se tornou a única medida possível de ser tomada pelos servidores da Saúde. “É para chamar a atenção do Governo do Estado para o drama que se tornou a implantação do plano de cargo, carreira e salário na categoria”, finalizou Célia.

 

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