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Mudanças na Copa América 2021 vão além das datas

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Foto: Divulgação

A Conmebol, entidade responsável pela organização do futebol sul-americano, alterou recentemente uma regra importante para a próxima Copa América. Na edição do torneio de seleções que acontece em 2021, será permitida a troca de até 3 atletas após a fase de classificação, mesmo que não haja contusões. No passado, as trocas eram permitidas com o torneio em andamento somente em caso de contusões.

Essa mudança veio na esteira da principal alteração em relação à Copa América – o campeonato, que aconteceria em 2020, simultaneamente com a Eurocopa, foi adiado para 2021, por conta da pandemia do novo coronavírus. A mudança aconteceu para que a intenção da Conmebol de equiparar o calendário da Copa América com o campeonato europeu de seleções se mantenha.

A ideia é concentrar os torneios continentais de seleções em um só período, diminuindo o período de cessão de jogadores importantes pelos clubes do mundo todo, especialmente da Europa. No formato antigo, com a Euro e a Copa América em anos intercalados, os principais clubes europeus tinham de ceder jogadores em praticamente todos os anos, se considerarmos também a Copa do Mundo, além das eliminatórias. Com isso, peças importantes dos elencos mais caros do mundo ficavam sem o período de descanso necessário após o fim da temporada europeia.

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Se a mudança traz benefícios esportivos, sobretudo aos clubes, ela pode acabar prejudicando as emissoras de TV, que verão sua audiência se diluir entre os interessados nos dois torneios. Pelo nível técnico, organização, qualidade dos gramados e demais fatores, a Eurocopa leva larga vantagem, mesmo considerando que a Copa América provavelmente terá estrelas do calibre de Neymar e Messi.

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Fórmula de disputa permanece a mesma

A Copa América 2021 será disputada na Argentina e na Colômbia. É a primeira vez que o torneio acontece em dois países diferentes. É também a primeira vez desde 1983 que a Copa América não tem uma sede fixa. Naquele ano, bem como nas duas edições anteriores, os jogos eram distribuídos entre uma cidade pré-designada por cada participante. A título de curiosidade, a sede brasileira naquele ano foi Goiânia.

No ano que vem, o Brasil estará no Grupo B, que terá seus jogos todos realizados na Colômbia. As demais equipes da chave são Venezuela, Peru, Equador, a seleção do Catar, que joga como convidada, e a anfitriã Colômbia. O Grupo A é formado por Argentina, Bolívia, Uruguai, Chile, Paraguai e a também convidada seleção da Austrália.  Os jogos serão disputados na Argentina, mais precisamente nas cidades de Buenos Aires, La Plata, Mendoza, Córdoba e Santiago del Estero.

O atual campeão Brasil fará sua estreia contra a Venezuela, em Medellín, no dia 13 de junho, e depois jogará contra o Peru, adversário da última final de Copa América, em Cali, no dia 17. O terceiro jogo da seleção nacional será contra o Catar, em Barranquilla, no dia 21 de junho, e o quarto jogo contra os donos da casa, na mesma cidade, no dia 24. A participação dos brasileiros na fase de grupos termina no dia 28 em Bogotá contra o Equador. As quartas-de-final serão disputadas de 2 a 4 de julho, e as semifinais de 7 a 7 de julho. A disputa entre a decisão e o terceiro lugar será no dia 10 de outubro.

Brasil é favorito ao bi

Mesmo a um ano da realização da Copa América, é seguro dizer que o Brasil entra como a seleção favorita ao bicampeonato. Depois da vitória em casa, na última edição do torneio, a equipe de Tite iniciou bem as eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, com duas vitórias na primeira rodada da disputa. O time tem mostrado entrosamento e casa vez menos dependência do seu principal craque, o atacante Neymar do PSG (França), que ficou de fora da conquista em 2019.

A Argentina e o Uruguai são, naturalmente, os demais favoritos. Além de jogar em casa boa parte da competição, a Argentina conta com Messi, que mesmo após uma temporada sem títulos no Barcelona, é sempre uma ameaça aos adversários. A seleção da Argentina chegará à Copa América com um jejum de títulos de 28 anos, e essa fome por vitórias pode contribuir para a evolução do jogo dos argentinos. Já a sempre forte seleção uruguaia tem como sem principal destaque Luís Suarez, atacante recém contratado pelo Atlético de Madrid.

 

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