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Terça-feira, 19 de março de 2024 -





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Idoso dono de ‘casa-avião’ termina segunda aeronave durante pandemia da Covid-19 em RO

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Foto Reprodução Facebook

Por fazer parte do grupo de risco, idoso usou o tempo em casa para terminar um simulador no modelo de avião executivo Phenom 100. Seu Geraldo virou personalidade em Porto Velho por deixar aeronave acoplada em casa.

Reprodução Facebook

Conhecido como construtor da casa-avião, Geraldo Araújo, de 66 anos, desde o início da pandemia do novo coronavírus em Rondônia tem ficado apenas em casa, na zona rural de Porto Velho. E para ocupar o tempo durante o isolamento, Geraldo decidiu investir no término de um simulador no modelo de avião executivo Phenom 100.

Seu Geraldo, que caiu nas graças dos portovelhenses em 2017 pela construção da casa-avião no quintal de casa, dessa vez se dedicou em terminar o segundo modelo de uma aeronave. Cada detalhe — manete, aceleradores, flaps, trem de pouso — antes de ser instalado na estrutura de ferro, foi pensado minuciosamente pelo aposentado.

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Ao G1, Geraldo explicou que antes da pandemia já estava trabalhando na construção do novo modelo. Porém, com o isolamento social foi imposto, por questões de segurança, que ele ficasse mais tempo em casa e com isso se dedicou por inteiro ao simulador Phenom 100.

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“Nesse eu trabalhei praticamente sozinho. Eu mesmo que soldei algumas peças. Sei que não completei ele todo, ainda faltam as duas telas das janelas do lado”, conta Geraldo destacando que o novo modelo tem nove metros de comprimento.

Reprodução Facebook

“Eu quero voar”

Com dois “aviões” , Geraldo conta que sonha em poder construir um helicóptero. Ele fala que não se trata dos modelos em si, mas de um desejo que o acompanha desde a infância.

“Eu quero voar! Sei que tenho um desejo diferente. Quero muito realizá-lo para me sentir completo. Meu sonho é poder fazer alguns voos simulando um cenário real. Vou construir um helicóptero. Como eu moro no mato, imagina só a pessoa entrando no meu helicóptero e pousando lá no Espaço Alternativo. Ela não vai voar de verdade, mas vai sentir que está voando”, comenta.

Foto: Arquivo pessoal/ Geraldo Araújo

A obra da casa-avião teve um investimento de R$20 mil, já o simulador o gasto foi de R$ 40 mil. “Sonhar é a melhor parte. Já tiveram pessoas que quiseram comprar o avião, mas valor ainda não cotei. Com certeza, o mais importante é ver o sonho se tornando realidade”, diz.

Todo o custo da casa-avião é feito por Geraldo, que é técnico em eletrônica.

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