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Taxa de vacinação em crianças não atinge meta em Vilhena e traz preocupação sobre retorno de doenças erradicadas

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(Foto: Ilustrativa)

Muito esperada por todos, a vacina contra o Covid-19 ainda não foi liberada para uso no Brasil. Enquanto isso, campanhas de vacinação contra doenças conhecidas e perigosas têm sido realizadas em todo o país, gerando certa preocupação na população, em especial nos papais e mamães.

No Brasil, o índice de vacinação em crianças durante o primeiro semestre de 2020 foi de 61%. A meta anual brasileira durante a Campanha fica entre 90% a 95%, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A porcentagem que já estava baixa, durante a pandemia se agravou, fator que está causando questionamentos nesse momento de reabertura do comércio e possível retorno às aulas.

Sueli Aparecida da Silva, Coordenadora do Setor de Imunização, revelou que é muito importante estar com a caderneta de vacinas em dia. “Muitas doenças que são evitadas com a imunização, se não forem vacinados podem acabar levando o paciente até a óbito infelizmente”.

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Em Vilhena, de março a agosto a Campanha de Vacinação contra Influenza atingiu a meta em quase todos os grupos prioritários, exceto o das crianças. Enquanto o percentual dos demais variam entre 100% a 150%, o grupo infantil não atingiu a meta de 7.408 crianças, ficando em 91% da cobertura. No total, o município esteve dentro da média anual brasileira durante a campanha, atingindo 90% da meta de imunização.

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Um dos principais motivos apontados para a ausência dos pais nos postos de vacinação é o medo por conta da pandemia. Receosos com o vírus da Covid-19, muitos responsáveis têm optado por não levar os filhos para imunização. No entanto, a decisão pode ter graves consequências posteriores. Sem proteção e com a reabertura dos comércios e escolas, a probabilidade de ressurgimento e propagação das doenças ‘esquecidas’ ou ‘adormecidas’ como sarampo e poliomielite se tornaram uma ameaça.

Em 2018, um surto de Sarampo atingiu os Estados do Amazonas e Roraima, contagiando 995 nos primeiros meses do ano. Até junho, três mortes infantis por conta da doença já haviam sido registradas. Ainda em junho, o Ministério da Saúde alertou ainda para um possível surto de poliomielite em pelo menos 132 cidades brasileiras.

Em setembro de 2019, o Brasil registrava 4.507 casos confirmados de Sarampo em 19 Estados. No início de 2020, Vilhena registrou 3 casos confirmados de contaminação por meningite. Uma criança (uma menina de 11 anos, transferida para Porto Velho) e uma professora (de 45 anos) da rede municipal faleceu sob suspeita de meningite em agosto.

A Coordenadora do Setor de Imunização alertou aos pais ou responsáveis que levem seus filhos até uma Unidade Básica de Saúde (UBS), para imunizar as crianças. Todos os protocolos de saúde estão sendo tomados, garantindo a segurança dos moradores. Estar com a carteira de imunização em dia previne que doenças há anos erradicadas, possam retornar para a sociedade que já está debilitada com o vírus da Covid-19.

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