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SC: Polícia Civil e Ministério Público vão apurar agressão de PM a estudantes dentro do apartamento delas

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(Foto: NSC TV/Reprodução)

A Polícia Civil e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) devem investigar a agressão que estudantes universitárias sofreram de um policial militar em Lages, na Serra Catarinense. Vídeos mostram o PM agredindo as jovens com um cassetete na segunda (3). Um boletim de ocorrência foi registrado e nesta terça (4) as vítimas de 21 e 23 anos fizeram exame de corpo delito.

A ação foi gravada em dois vídeos que foram divulgados em redes sociais. As imagens mostram o policial discutindo com as universidades no apartamento delas. Eles moram no mesmo prédio, no bairro Coral.

Segundo relato de uma das vítimas, a discussão começou porque elas comemoravam a aprovação do trabalho de conclusão de curso de uma das moradoras e estavam ouvindo música até as 22h, quando o policial bateu com o cassete na porta e invadiu o apartamento.

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“Às 22h a gente parou com a música, temos tudo documentado. A gente não permitiu a entrada dele no apartamento. Aí começou o que os vídeos por si só já mostram”, conta uma das jovens.

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Quatro moram no apartamento, e uma quinta jovem estava no local. Três delas foram agredidas. Nesta terça-feira (4) elas foram acompanhadas pela Polícia Civil no exame de corpo delito. Os hematomas ficaram no rosto, braços e costas.

A Polícia Militar informou que o caso ocorreu fora do âmbito profissional, pois o policial está afastado do trabalho por pertencer ao grupo de risco da Covid-19. A corporação também informou que determinou a instauração de um procedimento interno para apurar o caso.

Agressões

Em um dos vídeos, o policial militar aparece batendo com o cassetete várias vezes na mesa. Depois, a mulher dele invade o apartamento e pega o celular de uma das meninas que estava gravando. Na sequência, começam as agressões físicas.

A mulher do policial bate em uma delas e depois o PM também agride as estudantes com o cassetete. É possível ver que uma das garotas pede que ele pare de bater. “Para de bater nela, pelo amor de Deus”, diz uma delas.

Investigações

A 10ª Promotoria de Justiça vai instaurar uma notícia de fato e solicitar informações às polícias Militar e Civil para apurar o que ocorreu. Após a investigação, a promotoria decide se abrirá inquérito ou se faz termo circunstanciado. Entre as atribuições verificadas pelo MPSC estão de possível violência contra a mulher e se o homem policial se valeu da condição de policial para agredir as jovens.

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). “A Polícia Civil providenciará as oitivas de todas as mulheres envolvidas na ocorrência e verificará eventual conduta, ainda não apurada no procedimento lavrado”, diz a delegada Luciana Rodermel.

A Udesc divulgou nota repudiando a violência contra as estudantes e informando que pediu providências ao comando do batalhão.

Em nota, o comando da Polícia Militar em Lages informou que determinou um procedimento correcional pra apurar a conduta do policial. O comando diz ainda se tratar de um fato isolado e que é contra a violência contra a mulher. O policial que aparece nos vídeos deve se manifestar somente no inquérito policial.

Outra agressão envolvendo policiais militares também deve ser investigada pela própria corporação em Guabiruba, no Vale do Itajaí. Neste caso os policiais estavam trabalhando e foram acionados para encerrar uma festa. Um vídeo mostra os militares agredindo dois jovens.

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