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Vilhena: Centro de Zoonoses é considerado “desnecessário” e município investirá em Centro de Castrações

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(Foto: ilustrativa)

A cidade de Vilhena deverá receber finalmente a resposta para um problema antigo: o crescimento populacional dos animais de rua. A construção de um Centro de Castrações está a caminho, onde uma licitação já foi aberta e todos os primeiros passos já foram dados para a realização do projeto na cidade. A previsão é de que dentro de um ano, o Centro possa começar a atender à população.

Embora não tenha sido a ideia inicial, o Centro de Castrações é visto pela gestão atual como uma iniciativa de sucesso para a cidade. “Com a castração, os animais de rua não irão se multiplicar. O Centro de Castração vem para resolver isso, esse crescimento desordenado da população canina e felina de rua”, informou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura.

Depois de construído, a ideia é que o Centro realize o procedimento de esterilização não apenas em animais abandonados, como também em animais domésticos (desde que os donos desejem fazer a castração). Isso evitaria, por exemplo, que esses cães e gatos fugissem e conseguissem se reproduzir com animais abandonados não castrados.

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Mas, esse não foi o projeto inicial que a cidade de Vilhena esperava. Desde 2012, moradores aguardavam a construção de um Centro de Zoonoses. Com uma média de ocorrências como acidentes de trânsito e domésticos envolvendo animais de rua, a ausência de profissionais treinados para lidar com tais situações e a proliferação de doenças nesse grupo, o Centro de Zoonoses era desejado por muitos.

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O desejo virou, inclusive, um pedido formal dos vereadores Rafael Mazeiro (PSBD) e Carlos Suchi (PODEMOS) junto ao ex-senador da República Valdir Raupp (PMDB) e a deputada federal, Mariana de Carvalho (PSDB) para conseguir verba suficiente e realizar a construção do espaço na cidade. Em contato com a assessoria do vereador Rafael, o site Folha de Vilhena foi informado de que a solicitação acabou não indo adiante, por falta de recursos municipais e outras complicações do meio.

A IDEIA

Em julho de 2019, Vilhena recebeu por meio de uma emenda parlamentar um Castramóvel. O veículo foi doado à vice-prefeita Maria José, pelo deputado Luizinho Goebel, como um ‘presente’ já que ambos são muito engajados com a causa social (principalmente Maria José).

O objetivo com o Castramóvel, era de que famílias com baixa renda pudessem fazer a esterilização de seus bichos de estimação sem ter que pagar os custos de uma castração. Embora o município tenha recebido o veículo, a administração deveria entrar com os equipamentos e pessoal autorizado para fazer os procedimentos cirúrgicos.

No entanto, a Prefeitura começou a estudar que o valor gasto com a ação seria muito similar ao gasto com a instalação de um Centro fixo para a castração dos animais. “A vice-prefeita fez uma campanha, reuniu-se com grupos como Focinho Carente e Amor de 4 Patas e buscaram soluções sobre o que seria viável para o município, tendo em vista o orçamento, tamanho, etc”, comentou a Secretaria de Comunicação.

E foi então que surgiu a ideia de construir o Centro de Castrações, ao invés de instalar um Centro de Zoonoses. Atualmente, o projeto está em licitação na página da Prefeitura, que pode ser acessada através deste link. O valor da construção está avaliado em mais de R$ 340 mil reais, e as empresas já estão enviando suas propostas à administração.

JUSTIFICATIVA

A justificativa para a construção do Centro de Castrações é bem simples, apesar de tudo: a gestão atual acredita ser inviável e desnecessário construir um Centro de Zoonoses. Com ele, animais seriam recolhidos das ruas e colocados em uma espécie de ‘depósito animal’, permanecendo lá por longos períodos.

Além de gerar altos custos de manutenção para a Prefeitura, o Centro de Zoonoses não só não resolveria o problema, como também se tornaria outro ao longo do tempo. Ao contrário do Centro de Castrações, como aponta a Secretaria de Comunicação, que a longo prazo extinguirá o nascimento de animais nas ruas.

Atualmente, Vilhena conta com cerca de 30 mil cães e gatos domésticos, e mais de uma centena em situação de abandono. Desses abandonados, boa parte já nasceu na rua, fruto da aglomeração entre cães e gatos que buscam apoio em bandos.

OS SERVIÇOS DO CENTRO DE ZOONOSES

O Centro de Controle de Zoonoses, apesar de também trabalhar com a recolha de animais, também trabalha com outras ações. Lá são realizados serviços como as inspeções zoosanitárias, controle de animais sinatrópicos e peçonhentos, vacinação antirrábica, controle de dengue, verificação de reclamações diversas em relação a animais, acompanhamento de acidentes por maus-tratos, monitoramento de zoonoses e promoção da educação municipal sobre a questão animal.

Atualmente, muitas dessas ações estão sendo desenvolvidas pela Secretaria de Endemias do município. Além disso, a Secretária de Meio Ambiente de Vilhena (SEMMA), Marcela Rodrigues, informou que a SEMMA atua com um projeto piloto protocolado na Prefeitura dentro da legislação vigente para o controle de pombos (considerado um transtorno na cidade).

“Também desenvolvemos um trabalho em parceria com o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), para o resgate de animais mais selvagens”, informou Thiago Baldine, assessor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Para denunciar alguma situação relacionada a animais silvestres ou peçonhentos, basta ligar para o Corpo de Bombeiros (193) ou para a Polícia Ambiental (69) 3321-2129. A ocorrência será aberta e atendida imediatamente.

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