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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Galinhas recebem plaquinhas de vitória após 15 ‘colegas’ morrerem misteriosamente em sítio de RO

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Galinhas recebem plaquinhas de vitória após 15 ‘colegas’ morrerem misteriosamente em sítio de Porto Velho — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em um dia, 15 galinhas do policial militar Mário Vinicius, de 49 anos, morreram sem explicação aparente. Triste, ele resolveu colocar “plaquinhas da vitória” nas quatro aves que sobreviveram no sítio em Porto Velho. As fotos foram publicadas nas redes sociais da filha de Mário que achou criativa a ideia do pai.

“Eu estava triste porque no mesmo dia minha cachorrinha foi picada por uma cobra, foi uma cena de terror que vivi em segundos: a cachorra morrendo, as galinhas morrendo, foi horrível. E pra tentar comemorar as que sobreviveram fiz as plaquinhas”, comentou Mário.

Segundo ele, a primeira suspeita foi que as aves morreram por gripe, que Mário chamou de “peste”. Na sequência, percebeu que aparentemente os pescoços das galinhas estavam quebrados, então as mortes possivelmente podem ter sido provocadas por trauma.

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Para Guilherme Augusto Marietto Gonçalves, médico veterinário, biólogo e doutor em Patologia Aviária, fraturas são comuns em situações de erro de manejo ou trauma. No caso dos “traumas em massa”, há a possibilidade de algum predador natural ter passado pelo local e assustado as aves — como a cobra que também feriu a cachorra.

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O veterinário ainda aponta que os principais desafios para a criação aviária de subsistência é manter uma boa qualidade nutricional e sanitária.

Nutricionalmente os maiores erros são a manutenção de animais com uso exclusivo de grão de milho inteiros ou triturado (famosa quirela ou quirera) e restos de alimentos

“Alguns criadores até chegam a utilizar ração comercial balanceada, mas ou não as mantêm integralmente com este tipo de alimento (dão somente uma porção dela por dia) e/ou adicionam milho ou quirela (gerando desbalanceamento e empobrecimento do alimento) e com isso doenças nutricionais são muito comuns”, explica Guilherme.

Sanitariamente os desafios também são complicados, pois dificilmente um criador de subsistência faz acompanhamento médico veterinário

“Com isso, protocolos vacinais e programas antiparasitários não são realizados ou feitos de forma empírica, e a mortalidade por doenças infecciosas ou intoxicações medicamentosas são frequentes”.

Portanto, segundo o especialista, a melhor forma de ter uma criação, mesmo que pequena, é ter obrigatoriamente acompanhamento de zootecnista e um veterinário se a intenção é ter animais para consumo de carne e ovos.

 

 

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