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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Rondônia abre na próxima quinta-feira a segunda fase de vacinação contra gripe Influenza

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Fotos: Daiane Mendonça

Começará na próxima quinta-feira (16) a segunda fase da vacinação contra a gripe influenza. As salas das Unidades de Pronto Atendimento e postos de saúde em Porto Velho e no interior de Rondônia já estão sendo abastecidas.

Por causa da redução de voos nas companhias aéreas, o carregamento de vacinas contra esse gripe destinados ao estado chega em voo fretado.

Antes do feriado da Semana Santa, a análise técnica da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) apontava 21.510 doses aplicadas em servidores da saúde e 88.725 em pessoas idosas, totalizando 110.235.

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Segundo o coordenador estadual de imunização, Ivo Barbosa, Rondônia emprega 37.550 trabalhadores em saúde e possui 114.247 idosos. Estima-se que até o final da próxima fase, 151.797 estejam vacinados.

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Cada grupo, ele explicou, tem meta mínima de alcançar 90%. No dia 8, data do mais recente cômputo, a Agevisa vacinou 57% dos trabalhadores em saúde e 78% dos idosos.

Ocorre que alguns municípios retardaram o envio de dados ao sistema. Segundo o coordenador, a situação fora motivada pelo período tumultuado devido ao isolamento social contra o novo coronavírus.

“Tivemos filas enormes formadas por trabalhadores da saúde e por idosos que anteriormente não eram tão frequentes, ou seja, a pandemia movimentou todos eles rumo à sala da vacina”, comentou Ivo Barbosa.

Na primeira fase, Rondônia recebeu a primeira remessa de aproximadamente 120 mil doses, todas repassadas aos municípios e à Capital, de acordo com o número de pessoas inclusas no grupo de risco em cada cidade.

A partir de 16 de abril, o público-alvo se estende para professores, profissionais das forças de segurança e de salvamento e pacientes com doenças crônicas, entre elas, hipertensão, asma, diabetes, entre outras.

CRIANÇAS, SÓ EM 9 DE MAIO, DIA D

Crianças de seis meses a menores de seis anos completos devem se vacinar contra a gripe no dia 9 de maio, dia D da campanha.

Nessa data, a vacinação engloba também toda a população, e grupos como adultos entre 55 e 60 anos incompletos, gestantes, puérperas [aquelas que deram à luz recentemente] e indígenas devem se proteger.

A campanha se estenderá até 23 de maio em todos os postos de saúde do Brasil e toda a população tem de tomar a vacina.

NÃO EVITA O CORONAVÍRUS

Ainda conforme Barbosa, muitas pessoas acreditam erroneamente que a vacina contra a Influenza as protege contra o coronavírus.

Na verdade, ela resguarda os mais vulneráveis contra doenças respiratórias que podem impactar o sistema imunológico e favorecer o aparecimento de outras infecções.

A antecipação da campanha em um mês pelo Ministério da Saúde criou expectativas, lembrou o coordenador.

Assim, a medida muito importante, por causa da pandemia da Covid-19. A vacinação pode ter diminuído a incidência de infectados com Influenza.

O inverno amazônico, atualmente ainda com chuvas regulares, preocupa as autoridades sanitárias do Estado. Explica-se: segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, a sazonalidade da Influenza é bem característica e dependente da latitude. “Países de clima temperado, mais ao Norte e mais ao Sul, têm estações de gripe bem definidas durante o inverno, que corresponde aos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro no Norte, e Junho, Julho e Agosto no Sul”.

“Já os países de clima tropical mantém um número de casos relativamente constante ao longo do ano. Os possíveis motivos conhecidos para isso são vários, mas ainda longe de serem tidos como definitivos”, assinala o portal.

Podemos ver pelo gráfico que em países de latitudes mais extremas a incidência de casos fica concentrada em algumas semanas do ano, a típica estação de gripe que dura de 5 a 10 semanas. Por isso as campanhas de vacinação precisam ocorrer cerca de um mês antes. Assim, com a chegada do inverno já houve tempo para a formação de imunidade.

“A realidade no aspecto da gripe é que agora os laboratórios estão sobrecarregados e não dão conta de produzir vacinas suficientes para atender à demanda dos estados”, disse.

PRIORIDADES

Especialistas afirmam que o paciente imunocomprometido [ou seja, aquele que possui alguma doença que diminui a imunidade – o câncer, por exemplo] é prioridade na hora de tomar a vacina.

Da mesma forma, pessoas que moram com um paciente em tratamento, também devem ser vacinadas, pois podem levar a gripe para casa.

A recomendação também se estende para pacientes que estão em quimioterapia, radioterapia, pós-operatório ou qualquer outro tipo de tratamento oncológico.

O QUE É

► A gripe influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos: influenza/gripe: A, B, C e D.
► O vírus dessa gripe propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização.
► Os vírus A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
► Tipo A – são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
► As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.
► Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de duas proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).
► Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.
► Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
► Tipo B – infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em dois principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos. Tipo C – infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.

Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos. [Informações do Ministério da Saúde].

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