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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Projeto de qualificação em Educação Física visa contribuir para famílias com crianças portadoras de Autismo em Vilhena

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Engana-se quem pensa que educação física está ligada somente a esporte ou recreação. A educação física vai muito além disso. Ela está ligada ao desenvolvimento físico, social e emocional de qualquer pessoa, contribuindo diretamente para formação de seu caráter.

(Foto: Assessoria)

Para as pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista – TEA, a educação física é utilizada como ferramenta fundamental no desenvolvimento de habilidades e de inclusão. Os exercícios contribuem para vencer as fragilidades que apresentam (cada um em sua intensidade) no equilíbrio, coordenação, flexibilidade, planejamento motor, entre outros. Além claro, de contribuir imensamente para a questão das habilidades sociais. A ausência de atividade física na rotina do autista pode impactar na sua autonomia para realização de tarefas como caminhar, virar-se, vestir-se, entre outros. A atividade física é indicada por neurologistas e psiquiatras na maioria dos programas de tratamento para as pessoas com autismo.

Durante muitos anos as pessoas que não se encaixavam ao padrão foram deixadas de lado, pois não atingiam o desempenho se comparado aos demais. Os estudantes com deficiência sempre fizeram e continuam, em grande maioria, a fazer parte deste processo de exclusão.

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Com isso, a educação física inclusiva surge com o objetivo de que todos possam participar da mesma atividade. Essa proposta, implica no entendimento das especificidades de cada aluno e na flexibilização de recursos e regras das atividades físicas. Isso envolve não só alterações nas práticas físicas existentes, como também na criação de novas atividades.A inclusão ocorre efetivamente quando o aluno com deficiência consegue participar das aulas com todos os demais, e, para que isso ocorra é necessário que o profissional da Educação Física esteja devidamente qualificado. Inclusão acontece através do saber especializado. “Ainda temos muita dificuldade em encontrar educadores físicos preparados para trabalhar com o autismo, assim como escolinhas de natação, lutas, dança, entre outros, que aceitem nossos filhos”, relata Sedilaine Marques, mãe de Joaquim – 7 anos.

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Educação Física Escolar

Tendo em vista que, grande parte das crianças e adolescentes no TEA não têm acesso a um tratamento adequado, a profissionais devidamente qualificados e as horas de terapias necessárias, a educação física escolar ocupa um papel fundamental no desenvolvimento delas.

Todos os dias essas mesmas crianças e adolescentes estão dentro das escolas e têm a possibilidade de desenvolvimento (caso tenham a sorte de estar com um profissional qualificado e interessado).

A incidência de autismo é de 1 para cada 59 crianças nascidas, logo, em todas as escolas existem pessoas com autismo, com ou sem diagnóstico.

Diante dessa lacuna, Karina Andrade, mãe de dois meninos dentro do TEA, criou um projeto para trazer qualificação às famílias e profissionais de todas as áreas que atuam com o autismo. Informações através do site: www.integrarautismo.com.br

Em Tempo

A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, documento elaborado pela ONU e que tem valor de emenda constitucional, no Brasil, no parágrafo 5 (alínea d) de seu artigo 30, afirma:

Para que as pessoas com deficiência participem, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de atividades recreativas, esportivas e de lazer, os Estados Partes tomarão medidas apropriadas para:

  1. d) Assegurar que as crianças com deficiência possam, em igualdade de condições com as demais crianças, participar de jogos e atividades recreativas, esportivas e de lazer, inclusive no sistema escolar;

 

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