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Entenda porque as enchentes são precursoras de doenças infectocontagiosas – por Hayslla Couto

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Arte: Hayslla Couto/Divulgação

Em Rondônia os índices de enchentes todos os anos são altíssimos e para “ajudar” acontecem deslizamentos de terra, rompimento de barragens e enfim. Mas, você conhece os riscos trazidos pelas águas?

As inundações, que também chamamos de cheias ou de enchentes, ocorrem devido à ausência de escoamento de rios e córregos nas áreas urbanas, pois assim os rios transbordam causando inundações, invadindo outros ambientes. Além de causar grande transtorno financeiro e psicológico, afogamentos, lesões corporais e choques elétricos, podem também ocasionar uma série de doenças transmitidas pela água e consequentemente aumentar a proliferação de vetores.

Veja quais as doenças que podem ser transmitidas pela água suja das enchentes:

Leptospirose: conhecida também como Mal de Adolf Well, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Leptospira interrogans, presente na urina de ratos, se reproduz na água e em locais úmidos, por onde são transmitidos. A bactéria penetra a pele e mucosas dos humanos ao entrar em contato com a água ou lama contaminada. Em casos graves pode afetar o fígado, baço e rins, podendo causar meningite bacteriana e sérios problemas respiratórios. As manifestações clínicas podem aparecer entre 2 e 3 dias após a infecção.

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Sintomas: os sintomas da Leptospirose são bem parecidos com os da Dengue, ou seja, febre, náuseas, diarreia, dores musculares e de cabeça.

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Prevenção: Medidas de combate contra ratos e inundações. Evitar ingerir alimentos contaminados pelas águas das enchentes.

Hepatite A: Causada pelo vírus VHA, causa infecção hepática. Transmitido através da via oral-fecal. Durante as enchentes, as águas podem se misturar com esgotos. Senão tratada pode causar complicações, porém em sua grande maioria a cura é espontânea. Em crianças costuma ser assintomática.

Sintomas: febre, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), náuseas e vômitos, dores abdominais, fezes esbranquiçadas, urina escura e falta de apetite.

Febre Tifóide: Causada pela bactéria Salmonella typi, transmitida através de contato com alimentos e/ou água contaminadas e relação pessoa-pessoa.

Sintomas: febre, dor de cabeça, cansaço, sono agitado, náuseas, vômitos, sangramento nasal, diarreia. Se não tratada a tempo pode levar o paciente a óbito por hemorragia intestinal. As pessoas contaminadas devem ser mantidas em isolamento.

Diarreia água: infecção intestinal causada por vírus, protozoários, bactérias e parasitas presente na água contaminada por fezes de humanos e/ou animais. Esta infecção dura até 14 dias.

Sintomas: fortes dores abdominais, febre, náusea e sonolência.

Tétano: Causado pela bactéria Clostridium tetani, comumente encontrada no solo, esterco e superfície de objetos metálicos. Durante a remoção de entulhos e lama, após abaixar os níveis de água, os indivíduos ficam mais susceptíveis a causar ferimentos externos, onde é a porta de entrada para a C. tetani.

Ainda que o SUS disponibilize a vacina para imunizar a população, nem todos tem o esquema vacinal completo o que acaba prejudicando parte da população e consequentemente aumentando o índice de infecção tetânica.

Sintomas: Febre, elevação da pressão arterial, asfixia, baba, constrição mandibular, dificuldade em engolir, espasmo com costas e pescoço arqueados, falta de ar, irritabilidade, ritmo cardíaco acelerado ou torcicolo e rigidez muscular.

Dengue: Essa doença que aumentou mais de 200% nos primeiros meses de 2019 em nível nacional. É causada pelo vírus dos tipos 1, 2, 3 e 4. Transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluído corporal), o que pode ser fatal.

Sintomas: febre alta, dores musculares e nas articulações intensas, dores de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Em casos graves perda de sangue.

No Brasil o período de chuva dura em média cinco meses, o suficiente para causar inúmeros alagamentos por todo o país. A principal forma de prevenção é evitar ingerir alimentos que circularam pelas águas, uma vez que estes possam ter sido contaminados. Após escoar a água da casa, higienizar bem os utensílios domésticos, bem como, as paredes e o chão da casa. Pode também utilizar uma solução de Hipoclorito (Qboa) com água para ajudar a fazer a higienização do ambiente.

Até o próximo domingo. Gratidão pela leitura até aqui!

Paz e Luz.

Hayslla Couto

Insta: @haysllacouto_

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