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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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Filha de caminhoneiro que morreu em acidente na BR-364 é transferida para UTI de hospital em Porto Velho

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Foto: Divulgação

Aquila Diniz Pereira, de 10 anos, uma das vítimas da colisão entre um ônibus e um caminhão na BR-364 no último sábado (28), está sendo transferida de avião para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cosme e Damião em Porto Velho neste domingo (29).

A menina, filha do caminhoneiro Sérgio de Jesus Pereira, que morreu no acidente, apresenta um quadro de saúde muito grave, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Familiares informaram que com a colisão, ela teve fraturas no maxilar, um corte profundo no rosto, costelas fraturadas, traumatismo craniano e precisou passar por uma cirurgia para a retirada do baço.

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O irmão dela, Adriel Diniz Pereira, de 5 anos, teve fraturas no fêmur e em duas costelas, e permanece internado no hospital de Vilhena.

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Das vítimas que foram atendidas após o acidente, quatro já haviam passado por cirurgias até a manhã deste domingo, segundo a direção do hospital, no entanto a unidade de saúde ainda não informou o quadro clínico de todos.

Como foi o acidente?

Colisão entre ônibus e carreta deixa vários feridos e mortos em Rondônia — Foto: Rômulo Azevedo/Arquivo Pessoal

Um ônibus de passageiros da empresa Bruna Turismo, que seguia na BR-364 sentido Porto Velho, a serviço da Transbrasil, colidiu frontalmente com uma carreta na noite do último sábado (28) entre Vilhena (RO) e Pimenta Bueno (RO). Seis pessoas morreram e 26 ficaram feridas, incluindo seis crianças e duas grávidas.

Cerca de 60 pessoas participaram dos trabalhos no hospital para atendimento às vítimas, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais.

O G1 conversou por telefone com um funcionário da Transbrasil por volta das 13h15, mas ele não quis se manifestar sobre o acidente. Funcionários que foram até o local da colisão remover as bagagens dos passageiros também não falaram sobre o caso.

Sobreviventes

Um agricultor de Cerejeiras (RO) Carmosino Ferreira da Silva, de 70 anos, estava no ônibus acompanhado da esposa, Maria Aparecida Santiago de Abreu, de 48 anos, e do sobrinho. Ele conta que na hora da colisão ouviu apenas um barulho muito alto e pessoas pedindo por ajuda.

“Eu só escutei aquele estrondo e ouvi gente gritar ‘meu Jesus, meu Jesus’, chamei a minha mulher, mas ela só estava com um corte. Depois que o bombeiro ajudou a gente a descer do ônibus que eu vi o que tinha acontecido. Nunca tinha visto uma coisa daquela. Vi as crianças, o motorista, minha pressão subiu demais e um policial já levou a gente para sentar. Minha pressão subiu, eu não consegui mais falar, fiquei entalado e me levaram para o hospital para tomar uma injeção. Minha esposa está internada, teve um corte, estava com enjoo e fez uma ultrassom. Graças a Deus estou vivo”, contou.

Outro passageiro, Cleverson Pires, contou que estava dormindo na hora do acidente e que não conseguiu ver bem o que tinha acontecido devido os ferimentos provocados pela colisão

“Na hora que eu tirei um cochilo eu escutei um estouro bem alto. Fui para trás e acabei batendo a cabeça. Desci pelo fundo do ônibus, que estava aberto, e estava chovendo e não deu para ver muita coisa na hora. Estava saindo bastante sangue do meu nariz e da minha testa”, disse.

Quem são os mortos

No ônibus

Luiz Carlos Amaro, 51 anos, motorista e dono da Bruna Turismo

Ademir Valério de Oliveira, 52 anos, motorista reserva do ônibus

Maria Pereira da Costa, 52 anos, passageira do ônibus

No caminhão

Sérgio de Jesus Pereira, 33 anos, motorista

Maely Souza, 20 anos, mulher do motorista

Karen 2 anos, filha do casal

 

 

 

 

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