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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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Vilhena: carateca com síndrome de down conquista dois ouros em Competição Internacional

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Reprodução/Rede Amazônica

Aos nove anos de idade, Maria Rosa foi a única criança com Síndrome de Down inscrita no Campeonato Internacional de Karatê e sem poder lutar – por não ter com quem competir na mesma categoria -, Maria contou com a ajuda de seu professor, João Albino, para realizar duas provas de kata, que lhe garantiram duas medalhas de ouro.

Maria mora em Vilhena, interior de Rondônia e começou a praticar Karatê há seis meses. Localizada na área rural de Vilhena, a escola que recebe os caratecas ainda não possui todos os equipamentos para que a arte marcial seja praticada, mas, para a diretora da escola, Ana Laura, o amor pelo esporte faz com que o projeto resista.

– A nossa escola está com esse projeto há seis meses. A gente não tem a estrutura, não temos tatame, mas as crianças não desistem, todo sábado, às 14 horas, eles estão lá. Tem criança que anda quilômetros para chegar no treino. Então, não tem como desistir do sonho dessas crianças, eles já são heróis pela vida, são crianças que precisam de muito carinho, amor e o karatê fez isso – disse a diretora, Ana Laura.

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Para participar da competição em Porto Velho, Maria viajou cerca de 700 km e desde que a escola abriu vagas para aulas de karatê, a atleta se prepara para conquistar uma medalha. O pai, Odenilson da Silva, revelou que a participação da Maria nas competições vai além da conquista de prêmios, mas, principalmente no sentimento de inclusão da filha.

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– O professor João iniciou o projeto e nós começamos a levar ela para participar. Ela começou a se interessar e nós vimos que ela queria participar dos campeonatos, porque ela queria ganhar medalhas. Agora, estamos levando e ela tá ganhando medalha. Para nós é muito bom, porque ela se sente incluída diante de outras pessoas – revelou o pai.

A carateca faz parte de uma equipe de 15 atletas, que voltam para Vilhena com 32 medalhas.

– A gente tá chegando em outro nível, abrindo portas para outros tipos de atletas. Para nós foi muito maravilhoso e não tem como explicar a emoção de vê-la competindo. Ela veio, participou, deu o melhor dela, mostrou o que sabia fazer e para nós isso que é importante. As vezes, a gente não ganha, mas a gente se supera e quando fazemos isso, nos tornamos vencedor – disse o técnico, João Albino.

 

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