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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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Vilhena: após resgate em fiação elétrica, preguiça-real é devolvida à mata

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Foto: Semcom

Em mais um trabalho de recondução de animais silvestres à Natureza, a Secretaria de Meio Ambiente (Semma) de Vilhena salvou mais um espécime ameaçado no Centro de Vilhena. Uma preguiça-real (Choloepus didactylus), comumente encontrada apenas no Norte da Amazônia, recebeu atenção da Semma desde que foi encontrada: os servidores se esforçaram por várias horas para retirá-la de fiação elétrica no Residencial União e também cuidaram de sua alimentação até que fosse possível devolvê-la em segurança a seu habitat natural.

O trabalho começou quando a Prefeitura foi avisada que moradores, na manhã do último dia 27, haviam encontrado um bicho-preguiça no bairro União. Ao chegar no local, os especialistas da Semma descobriram que o animal tinha chegado a entrar na casa de uma moradora, que então o colocou em um poste. A preguiça-real subiu até na fiação e corria o risco de ser eletrocutada e de causar um curto-circuito na rede do bairro.

Durante o resgate, funcionários da Semma contaram com o apoio de eletricistas da Energisa, que desligaram parcialmente a rede durante a ação. Acompanhando de perto, o Corpo de Bombeiros também foi acionado. Foi necessário que a Secretaria Municipal de Obras disponibilizasse um caminhão-cesto para que os servidores da Semma fizessem a remoção do bicho-preguiça. Quando alcançaram o animal, os assessores aplicaram um anestésico para poder desvencilhá-lo da fiação.

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“A fragmentação da floresta faz com que muitos animais acabem indo parar na zona urbana, em busca de alimento e abrigo. Em relação à preguiça, muitos têm a impressão errada sobre o bicho, pensando que é tranquilo e pacífico. Porém ele é extremamente agressivo e pode causar sérios ferimentos ao ser humano com suas poderosas garras de até 10 cm que utiliza para escalar as árvores”, conta Thiago Baldine, assessor da Semma.

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Marcela Almeida, secretária municipal de Meio Ambiente, conta que o resgate foi só a primeira parte da ação. “Depois que o animal foi salvo, trouxemos ele para a Prefeitura e tratamos dele. Verificamos também se não havia ferimentos ou sinais de doenças. Como estava tudo bem com o animal, agendamos a soltura para o dia seguinte. Nesta quinta-feira, dia 28, devolvemos ele ao seu habitat natural a cerca de 30 quilômetros do Centro”, comenta.

Solto diretamente em uma árvore de embaúba, a preferida do bicho-preguiça para se alimentar, o animal é mais um dos espécimes salvos pela Prefeitura em parceria com outros órgãos. Lembre mais casos aqui: http://bit.ly/devolucaosemma.

A PREGUIÇA-REAL – Esta espécie de preguiça é a maior da família dos megaloniquídeos, que vive há 35 milhões de anos no continente e está bem adaptada ao clima e à vegetação amazônica. Podendo chegar a 85 centímetros de comprimento, atinge de até nove quilos. Ela permanece quase toda a sua vida na copa das árvores e tem músculos fortíssimos, chegando a ficar agarrada nos ramos das árvores até mesmo durante seu longo período de sono que soma 20 horas diárias. O animal pode viver mais de 30 anos e as principais ameaças à espécie são o incêndio e o desmatamento.

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