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Bebê vítima de suposto estupro morreu por asfixia, diz delegado

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Delegacia de homicídios de Porto Velho investiga o caso da morte de bebê de 8 meses. — Foto: Pedro Bentes/G1/Arquivo

A Polícia Civil investiga a morte e o suposto estupro cometido contra uma bebê de 8 meses. O caso aconteceu no dia 13 de setembro, uma sexta-feira. A criança deu entrada no hospital de Porto Velho já sem vida. Os suspeitos de envolvimento no caso – pai, mãe e tio – foram presos temporariamente.

Ao G1, o delegado que conduz as investigações do caso, Sandro Moura, da Delegacia de Homicídios, destacou que a causa da morte da menina já é conhecida: asfixia.

“Não se há mais dúvida de que a morte se deu por asfixia e por uma ação externa. A criança não se engasgou, até porque no aparelho digestivo dela, segundo exames realizados, não havia alimentos. Essa asfixia estamos tentando apurar qual é a razão que se deu”, explicou.

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Segundo Moura, a mãe da criança foi liberada na última quarta-feira (18) e cumpre prisão temporária domiciliar.

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“Alguém precisa cuidar da outra criança, por isso ela foi liberada na quarta para cumprir a prisão domiciliar”, reforçou.

Bebê foi realmente estuprado?

Sobre a suspeita quanto ao estupro que a bebê tenha sofrido, o delegado explica que foram encontradas lesões nas partes intimas do bebê.

“A criança estava com lesões no hímen, mas não houve penetração. Mas não se sabe se era uma infecção ou se é por uma tentativa de penetração. Na região anal também havia lesões, que pode ter sido forçada por alguma coisa ou problemas de ressecamento. Porém, para isso que é realizado exames e não é feito nenhum juízo de valores”, disse o delegado.

Prisão temporária

O pai, a mãe e tio seguem em prisão temporária. A mãe em prisão domiciliar. O delegado explica o que se espera nesse fase das investigações.

“A lei coloca dez dias para os laudos legista e laboratoriais ficarem prontos, mas se tratando complexidade do caso a própria lei também autoriza que esse prazo seja prorroga. A gente não deve esquecer que estamos trabalhando com a liberdade de alguém”.

Entenda o caso

No dia 13 de setembro, uma bebê de 8 meses deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste da cidade. A equipe médica de plantão constatou que ela estava sem vida.

Em depoimento a mãe relatou à polícia que a família estava dormindo e que ela acordou para amamentar a bebê. Em seguida, relata que voltou a dormir.

Enquanto isso o marido dela relatou que acordou, fez café e foi para a casa da frente, que é da mãe dele e que estava no trabalho, para assistir televisão.

Pouco mais de duas horas depois, a mulher contou que o tio da criança chegou para almoçar e que ele ficou conversando com o pai da bebê na casa da frente. Às 11h, informou ter acordado e ido à residência da frente também para almoçar, “não percebendo nada de anormal”.

Foi apenas momentos depois, que a mãe da bebê notou que a filha mais velha dela, de dois anos, começou a chorar. Ao averiguar o que estava acontecendo foi que percebeu que a bebê de oito meses estava sem sinais vitais. Foi aí que ela e o marido pediram ajuda a uma vizinha, levando a menina à UPA.

Equipes da Polícia Militar (PM) foram até a casa da família, mas não encontraram vestígios de sangue nos lençóis e roupas da menina.

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