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Às mães, a força: o processo de humanização e sensibilização do parto natural

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Maíra Bittencourt , mamãe pela terceira vez trazendo ao mundo seu pequeno (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

Mãe, termo usado para caracterizar a espécie humana do sexo feminino que gera em seu útero uma nova vida, ou que adota, criando e cuidando de uma vida que outra mãe gerou. Também foi reconhecido como um termo para comemoração desde 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, onde aconteceu a primeira celebração do que hoje se conhece por Dia das Mães.

Mas, antes de segurar seu bebê nos braços pela primeira vez, uma mulher passa também pelo período de gravidez (de geralmente nove meses). Nesses meses que se estende, o corpo feminino passa por mudanças e processos que auxiliam na formação da futura vida que surgirá. Assim como o parto também é um importante processo na formação da mamãe e do seu pequeno.

Em 70% dos casos, as gestantes preferem ter um parto normal. Mas, tanto a informação (ou falta dela), quando a falta de apoio levam 40% dos brasileiros a nascerem através de procedimentos cirúrgicos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2015 e divulgada no início de 2016.

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Apesar dessa alta, o número de partos normais cresceu consideravelmente de 2014 para 2015, já que no ano anterior a taxa de cesarianas era de 52%. Atribui-se a essa queda o investimento em políticas públicas e institucionais que permitiram a informação e o poder de escolha da mãe sobre o nascimento de seu bebê.

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Como foi a escolha da jornalista e professora Maíra Bittencourt (30 anos), que recebeu o seu terceiro filho na banheira de casa após uma gravidez planejada sobre o processo do parto humanizado. “Nossa opção pelo parto domiciliar nasceu da necessidade de viver da forma mais natural possível a chegada do nosso filho. Não queríamos admiração ou condenação pela escolha, apenas ficar tranquilos no melhor lugar do mundo, que é o nosso lar”, explicou a professora em um depoimento prestado em sua rede social.

Segundo a organização voltada para orientação de futuras mamães sobre o parto humanizado, Despertar do Parto, esse processo de humanização não é um método de parto. Trata-se da maneira natural como um bebê vem ao mundo, historicamente mudado através das décadas com as técnicas de intervenção médica.

Maíra conta que seus três partos foram naturais, embora o terceiro tenha sido o primeiro a ser realizado no conforto do lar. Contando com o apoio do esposo, dos dois filhos e das profissionais obstetra e doula, Maíra descreve o momento como tranquilo, afetuoso e seguro.

“No embalado das músicas, perfeitamente selecionadas para o momento, ali no nosso quarto, revivi toda a gestação, todos os bons e maus momentos. Agradeci a Deus pela vida que chegava e por ter sido abençoada de poder viver algo tão forte, tão lindo e intenso”, ela relembra.

O MEDO VEM COM A DESINFORMAÇÃO

Dados levantados pelo Despertar do Parto mostram que somente de 15 a 20% das gestantes realmente necessitam de cuidados especiais durante a gravidez por algum adoecimento. Dessa forma, todo o pânico gerado em volta dos muitos boatos replicados diariamente pode ser evitado com um bom cuidado da saúde, pré-natal e tranquilidade durante esse momento.

No site oficial da organização Despertar do Parto (disponível através do link http://www.despertardoparto.com.br/), há uma série de informações explicando sobre o que é um parto humanizado, a importância e o trabalho de uma doula, quais são os cuidados e as fases de um parto humanizado e como a mulher pode trabalhar essas fases.

Um segundo parto humanizado repercutido nas redes sociais também foi registrado em Vilhena no último mês, mas a mamãe preferiu não se pronunciar sobre, apenas afirmando a felicidade em viver esse momento.

Da esquerda para direita: Cibele Schuindt – Doula; Lívia Guaitolini – obstetra; Maíra e o companheiro, junto aos três filhos (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

Para Maíra, ‘o parto domiciliar não é trata-se de uma loucura, mas sim da beleza do momento’. “À obstetra e amiga Lívia Guaitolini e à doula Cibele Schuindt – Doula nossa eterna gratidão por acreditarem, deixarem suas casas, seus filhotes e pegarem a estrada só para estarem conosco. Obrigada por renovarem nossa esperança em um mundo de mais amor na medicina. Pelo exemplo de simplicidade e de fé na vida”, finalizou a mamãe.

 

Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Arquivo Pessoal/Divulgação

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