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Segunda-feira, 18 de março de 2024 -





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Nutrição comportamental: uma orientação para quem quer perder peso sem restrições

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Entender valores calóricos, quais alimentos causam mais prejuízos à saúde e quais podem ser grandes amigos das refeições diárias é uma prática muito fácil. Difícil mesmo é conseguir controlar a alimentação em momentos de grande mudança sentimental, ou lidar com aquele sentimento de culpa e angústia depois de uma escapada da dieta. Mas você sabia que existe um profissional capacitado para te instruir nessa caminhada?

Daiana Bagattoli (Foto: Divulgação)

Daiana Bagattoli, nutricionista ortomolecular e coach nutricional formada desde 2009 atua justamente nessa área. Trabalhando nas cidades de Vilhena, Campos de Júlio e Sapezal (MT), e também em sessões de coach que podem ser realizadas online a profissional procura auxiliar seus pacientes nessa luta constante com o chamado “comer compulsivo”.

Qual é o principal motivo para levar alguém a procurar um nutricionista (comportamental)?

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Geralmente as pessoas não vêm até o nutricionista não porque não sabem o que comer. Elas vêm porque não seguem aquilo que entendem como adequado à rotina delas. Hoje a mídia divulga muito sobre alimentação saudável, sobre o que se deve comer. O problema é que elas não conseguem corrigir isso sozinhas, elas precisam da ajuda do profissional para fazer essas mudanças necessárias e também a interpretar de forma correta as informações que recebem da mídia, porque a maioria chega no consultório com informações bastante equivocadas. E as fontes que as pessoas buscam, principalmente em redes sociais, não são nada confiáveis a respeito de alimentação saudável.

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Como atua um nutricionista? Qual é o diferencial no atendimento de nutrição comportamental?

O trabalho do nutricionista varia muito de acordo com a atuação do foco do profissional. Por exemplo, quando o profissional tem foco em atuação esportiva, ele vai ter um perfil de abordagem de dieta, mais restrito. Quando o foco é estético, também vai haver dietas mais específicas. No meu caso, a abordagem é a comportamental e coach nutricional: que consiste em focar nas mudanças de hábitos e de comportamento do paciente.

Mudanças de hábito são sempre mais difíceis, ainda mais quando se leva em consideração a alimentação. Como acontece esse acompanhamento?

O paciente chega até meu consultório, conta quais são os objetivos dele, dificuldades em relação à alimentação, como que é a sua rotina, para que eu leve isso em consideração na hora de montar um cardápio. Ele vai me contar como é a relação sentimental com a comida… por exemplo, tem pessoas que ficam ansiosas e acabam descontando mais na alimentação. Depois eu faço uma avaliação física para descobrir qual é o seu peso ideal de acordo com a estrutura física da pessoa, porque aquele famoso cálculo do IMC não leva em consideração nosso biotipo não fornecendo portanto um peso ajustado à nossa realidade.

De que forma então o peso do paciente é avaliado?

Eu particularmente faço essa avaliação com um aparelho de ultrassom [imagino que, atualmente, eu seja a única profissional que use esse método no Estado]. Então consigo fazer imagens de quantos centímetros de gordura tem embaixo da pele e quanto é musculatura. Depois… no meu formato de trabalho… faço um cardápio junto com o paciente e entrego na hora. Esse cardápio não é com base em dietas malucas [como frango com batata doce o dia inteiro], e sim ajustado à realidade e à necessidade do paciente sobre aquilo que ele consegue fazer. Porque entre o que seria o ideal, e o que o paciente dá conta de realizar existe uma distância muito grande.

Além dessa avaliação física e do cardápio adaptado, quais outros aspectos são trabalhados dentro das consultas no atendimento de nutrição comportamental?

Na verdade a cada sessão vou trabalhando um aspecto diferente do comportamento alimentar do paciente. Então é como se ele fosse a cada sessão aprendendo alguma coisa diferente sobre orientação nutricional, como ler rótulos no supermercado, ter preferência aos alimentos in natura… Eu trabalho também com degustação no consultório, então às vezes fazemos degustação com chocolate para que o paciente aprenda a sentar e degustar o alimento de verdade, dentre outras coisas.

Aproveitando a deixa sobre o chocolate: muitas pessoas procuram formas de fazerem dietas e algumas várias restrições alimentares para serem seguidas durante algum tempo. Essas dietas trazem riscos à saúde?

Com relação a isso eu até gostaria de dizer, tanto com criança quanto com adultos, essa é exatamente a minha conduta: sem restrição de alimentos ou radicalismo. Hoje é possível saber que quanto mais dietas uma pessoa faz, mais propensa ela está a um distúrbio alimentar. Quanto mais restritiva é a alimentação dela, maior é a chance de desenvolver compulsão alimentar, bulimia, anorexia, enfim. Então a minha conduta é não adotar dietas restritivas com nenhum tipo de paciente, seja com criança ou adulto, mas com o agravo em relação às crianças: não se pode trabalhar a abordagem restritiva.

Quais são os riscos, no caso das crianças, que uma dieta restritiva pode causar?

É muito importante as pessoas saibam que criança não faz dieta, porque: toda vez que você trabalha uma restrição alimentar, isso vai gerar um déficit de crescimento e sérios problemas. Toda criança que é submetida a dieta tem muito mais tendência a desenvolver transtornos alimentares (compulsão alimentar, transtorno de ansiedade, anorexia, bulimia na adolescência, etc.). Tem que se tomar muito cuidado porque nenhuma criança faz dieta, regime ou restrição. Ela faz reeducação alimentar, que é um processo totalmente diferente e não restritivo.

O que seria um modelo de alimentação saudável? Há dicas que podem ser seguidas em casa quando o assunto é associar sentimento e comida?

É importante lembrar que temos que parar de classificar os alimentos entre ‘bonzinhos’ e ‘mauzinhos’, não existe essa divisão. Hoje em dia trabalha-se com alimentação consciente. Essa alimentação baseia-se em conselhos para evitar alimentos industrializados, dar preferência para os alimentos in natura, dar preferência para você entrar em contato com o alimento, cozinhar (é um ato muito saudável), priorizar sempre a realização com calma e com consciência. Nas minhas mídias sociais costumo deixar sempre algumas dicas de alimentação saudável que as pessoas podem estar mudando no seu dia-a-dia, porque mais importante do que aquilo que elas comem é como elas comem. Se você come rápido, ou mastiga direito o alimento, se presta atenção na sua fome quando senta para comer ou alimenta-se no modo automático, se entende quando está comendo por questões emocionais ou não, todos esses fatores são mais importantes talvez do que até o próprio alimento em si.

 

Conheça um pouco mais sobre o trabalho da nutricionista através de suas redes sociais, nos links abaixo:

Canal no Youtube: https://bit.ly/2ttC542

▶Facebook: https://bit.ly/2Rn5FDK

▶Instagram: @daibagattoli.nutri

▶Lista de emails: https://bit.ly/2QqTW6R (Você pode clicar no link para se inscrever e receber e-mails da nutricionista).

Em breve haverá o site: nutridai.com

 

Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Divulgação/Ilustrativa

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