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Inquérito de homicídio em Zona Rural de Vilhena é concluído e assassino indiciado

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(Foto: Ilustrativa)

A conclusão do inquérito que investigou a morte de João Cardoso, aconteceu nas primeiras semanas de janeiro de 2019, através da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Vilhena, sob a coordenação do Delegado de Polícia Civil, Núbio Lopes.

João Cardoso (59 anos), popularmente conhecido como João Burana, foi morto com uma facada na região das costas por João Carlos Velasco Alves (21 anos) na tarde de terça-feira (18) de dezembro de 2018. O jovem foi preso no dia 26 de dezembro, onde apresentou a sua versão do crime.

DOS ACONTECIMENTOS ANTERIORES

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João Carlos Velasco Alves, que já apresentava várias passagens pela polícia por diversos delitos, teria se envolvido em um furto de veículo no dia 15 de dezembro, presenciado por João Cardoso.

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Segundo as informações, um casal de amigos dos supostos pais de João havia visitado o sítio pertencentes à família, onde Carlos residia sozinho momentaneamente. Aproveitando de um momento de descuido do casal, Carlos pegou o carro e saiu sem avisar aos donos, sendo visto por João Cardoso.

O jovem ainda se envolveu em um acidente na BR 364, onde o carro foi retido pela Polícia Rodoviária Federal e os proprietários do veículo avisados do acontecimento. O boletim de ocorrências foi registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) e o caso colocado em investigação.

DA MOTIVAÇÃO

Em depoimento inicial, João Carlos alegou que o homicídio aconteceu da seguinte forma: que ele teria ingerido bebida alcoólica em companhia de João Cardoso e, em determinado momento, ele teria cobrado do senhor uma diária que teria feito para o homem e que ele o estava devendo.

Ainda de acordo com o depoimento do homicida, João Cardoso teria se zangado com a cobrança e ‘partido’ para agredir Carlos. Nesse momento ele viu uma faca em cima da mesa e, numa tentativa de se “defender”, golpeou a vítima com uma facada. Depois da lesão, João Cardoso teria saído correndo e o agressor foi embora da residência.

(Foto: Folha de Vilhena)

“Porém, em investigação, a polícia descobriu alguns pontos ao respeito dessa história”, relatou Núbio Lopes em uma coletiva de imprensa durante a manhã desta sexta-feira (11), “um: todos sabiam que o Sr. João Cardoso é uma pessoa que não gostava de confusão; dois: quando bebia, como dissera as testemunhas, ‘qualquer criança batia nele; três: o Sr. João Cardoso era uma pessoa que vivia prestando diárias para os sitiantes dos arredores”.

Ainda conforme depoimento de testemunhas, a vítima nunca tinha sido vista trabalhando na companhia de outra pessoa, até mesmo pelo fato de não ter condições financeiras para pagar alguém por tal serviço. Em contrapartida, o agressor nunca trabalhou em serviços braçais, atuando desde sempre na área de pintor de residências.

“Portanto tudo indica que, ele deixou sua zona de conforto certamente magoado pelo problema do furto denunciado por João Cardoso, e foi até a residência da vítima para uma suposta ‘vingança’”, revelou Núbio.

Ainda de acordo com a investigação, a casa havia sido revirada após o crime. No depoimento de Carlos, ele teria procurado pelo dinheiro que João Cardoso devia. Para a polícia, já que sua versão havia sido derrubada pelas circunstâncias, ele aproveitou o momento para procurar objetos de valor na residência que pudesse vir a subtrair.

Levando em consideração as informações, o laudo do médico legista e os depoimentos, João Carlos Velasco Alves foi à propriedade de João Cardoso na intenção de mata-lo. O jovem de 21 anos foi indiciado por homicídio qualificado (por motivo torpe) e tentativa de furto.

 

Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Ilustrativa/Folha de Vilhena

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