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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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Previsão é de que não haja uma enchente como a que aconteceu em 2014, segundo SIPAM

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(Foto: Divulgação/Diário da Amazônia)

O rio Madeira deve receber uma nova onda de cheia nos próximos 15 dias podendo atingir 13m, de acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Rondônia. Segundo a assessora de operações do Centro Regional de Porto Velho (CRPV), Ana Strava, “o Sipam não vê um prognóstico para uma cheia nos patamares de 2014. A previsão é que teremos um trimestre com chuva dentro da normalidade.”

Segundo Ana Strava, as chuvas que caem no interior do Estado e na capital não influenciam diretamente a cota do rio Madeira em Porto Velho porque a maior influência são as chuvas nas bacias do rio Beni, Mamoré e Guaporé. Ela avalia que atualmente a cota do rio Madeira está acima da média e que esse aumento está relacionado às fortes chuvas que ocorreram na bacia do Beni, ao longo do mês de novembro. “A resposta dessas chuvas vem com a passagem de ondas de cheia por Nova Mamoré, Abunã e Porto Velho. A elevação do nível será mais rápida nesse início de dezembro devido às chuvas previstas para a bacia do rio Beni”, explicou Ana Strava.

Segundo o Sipam, também é esperado que todos os rios de Rondônia que estão recebendo volumes expressivos de chuva respondam com o aumento do nível. O nível do rio Machado, em Ji-Paraná, atingiu a cota de 10,08 metros no início da semana, indicando que está acima da média. O nível médio para essa época na estação de Ji-Paraná gira em torno de 7,5 a 8 metros. “Por ser uma bacia estreita, as chuvas promovem repiques bem pronunciados e repentinos. Assim, a redução dos volumes de chuvas previstos para os próximos 15 dias deve proporcionar o rebaixamento do nível do rio Machado”, informou Strava.

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A Defesa Civil Municipal identificou na semana passada todos os pontos possíveis desbarrancamento em Porto Velho e no Baixo Madeira. Segundo o gerente de operações da Defesa Civil Municipal, Rogério Félix, os locais de risco foram demarcados e identificados com placas, fitas e faixas. “Nós estamos com o nosso plano de contingência pronto e vamos apresentar em janeiro detalhando todas as áreas de riscos e situações que possivelmente possam acontecer no período de cheia, detalhando para cada secretaria qual a sua função”, disse.

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INVERNO

Climatologicamente o mês de dezembro já é considerado um mês de volume de chuvas significativas em Rondônia. De acordo com o Sipam, o mês de dezembro de 2018 iniciou sob a influência de um sistema meteorológico chamado de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), que é caracterizado por apresentar uma banda de nebulosidade bem marcada e precipitações intensas, orientadas no sentido Noroeste-Sudeste, atuando desde a Sul da Região Amazônica até o Sudoeste do Atlântico Sul, passando pelas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Este sistema tem contribuído para as chuvas dos últimos dias em Rondônia e deve atuar até esta sexta.

Segundo Ana Strava, houve consenso na reunião realizada pelo Boletim Climático da Amazônia que as chuvas ficarão dentro da média em todo o Sul da Amazônia, incluindo Rondônia, para o próximo trimestre (dezembro – 2018, janeiro e fevereiro de 2019). “A expectativa do nosso inverno amazônico é que teremos chuva dentro da média histórica, ou seja, teremos chuva com mais frequência nos meses que vão de dezembro de 2018 a março de 2019”, completou a assessora de operações do Sipam.

As chuvas fortes são uma característica no Sul da Amazônia nesse período do ano (inverno amazônico) que está relacionado ao calor e a alta umidade do ar que favorece a formação de nuvens. Após a região deixar de ficar sob a influência desse sistema meteorológico (ZCOU), segundo o Sipam, o tempo voltará a ficar com períodos mais abertos e quentes e o tempo abafado volta a predominar. Para os próximos dias são esperados dias com pouco sol, céu nublado e com previsão de chuva.

 

Texto e Fonte: Diário da Amazônia
Fotos: Matheus Henrique-G1/Divulgação-Diário da Amazônia

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