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Dupla que tentou matar homem em Chupinguaia é condenada a mais de 6 anos de prisão

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João Carlos Costa e Claudiomar Gomes foram condenados nesta segunda-feira (10), a mais de seis anos de reclusão no regime fechado pelo Tribunal do Júri no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o crime aconteceu na noite do dia 6 de janeiro deste ano, por volta das 19h, na Rua 04, atrás da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em Chupinguaia. Na ocasião, os dois infratores tentaram matar Diego Bill Bastos Ribeiro, com disparos de arma de fogo.

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Segundo o MP, o atentado contra a vítima ocorreu por motivo torpe, ou seja, vingança, simplesmente, porque João e Claudiomar acreditaram que a vítima estava propagando inverdades dos réus a outros criminosos. João Carlos foi preso em flagrante delito e o acusado Claudiomar teve sua prisão preventiva decretada no curso do processo.

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VERSÕES DOS ENVOLVIDOS

Quando interrogado, em Juízo, o réu João, afirmou que o fato ocorreu, mas não como descrito na denúncia. Ele alega que foi ameaçado pela vítima, pois devia para o mesmo 500 reais de uma droga que haviam “fumado” juntos e, por isso Diego foi até a sua casa e inclusive atirou contra ele, lhe acertando o braço e a mão e a partir dai começou a ameaçar o réu e seus familiares.

João alega que no dia do fato, chamou Cláudio para ir com ele conversar com Diego, pois iria pagar e conversar com o mesmo. Ocorre que foram a até casa do Diego e este não estava, sendo que quando estava saindo para rua viu Diego e Cláudio ‘atracados’ no chão e arma caída. João afirma ainda, que pegou a arma e quando Diego veio lhe bater foi ai que atirou na vítima. O réu disse também, que não sabe de quem era a arma e que só atirou na vítima para se defender.

Claudiomar, afirmou que a denúncia é verdadeira em parte, disse que quem estava armado era a vítima. Ele alega que entrou em luta corporal com Diego e mordeu a mão da vítima e a arma caiu, momento que João correu, pegou o revolver e atirou em Diego. Ele disse também que estava bêbado no dia e que a vítima devia dinheiro para João e que este tinha ido cobrar o dinheiro da vítima

Conforme depoimento de uma testemunha, que presenciou o fato, afirmou que a denúncia é verdadeira, pois o crime aconteceu na frente da casa do mesmo. Ele disse que os acusados desceram do carro e estavam procurando a vítima, sendo que quando a encontraram já apontaram a arma para Diego e, em seguida, a vítima pegou na mão do que estava armado e entraram em luta corporal e o outro ficou com uma faca para atingir a vítima, foi quando a testemunha gritou para que não fizessem isto.

 

A testemunha contou também, que João atirou em Diego pelas costas e depois seguiu a vítima até em outro terreno e atirou de novo, mas desta vez pegou no olho. A testemunha alegou que a vítima conseguiu ir até a sua casa e ficou escondida. Na audiência, ainda, reconheceu os réus como sendo os que estavam atrás da vítima e afirmou que quem primeiro apontou a arma para a vítima foi o Claudiomar e o João com uma faca, sendo que João só pegou a arma depois que caiu da mão de Claudiomar.

Um policial que atendeu o caso, afirmou que foi até o hospital porque havia uma vítima de disparo de arma de fogo. Ele alegou que o comandante da viatura conversou com Diego e a vítima confirmou que os acusados é que atiraram contra ele. Devido ao depoimento de Diego, realizaram diligencias e afirmou que encontraram João Carlos e o conduziram para o quartel, sendo que este negou o fato.

Outra testemunha confirmou que ouviu comentários sobre o fato e que ouviu que o povo da cidade estava comentando que o João havia dado um tiro numa pessoa e que havia usado o carro da testemunha. Afirmou que realmente emprestou o carro para o João, mas porque ele pediu o carro emprestado para pegar uma mulher. Não soube dizer se o Claudiomar estava com o João no dia.

A sogra da vítima confirmou que Claudiomar havia dito que iria matar o seu genro, porque Diego estava conversando demais, mas disse que não levou a sério. Ela alegou ainda, que Claudiomar disse praticaria o crime junto com João. Ela afirmou que no dia do fato, Claudiomar foi até a sua casa procurando a vítima e ela disse que Diego não estava lá. A sogra da vítima, só percebeu que a situação era séria quando viu que o genro tinha sido atingido por disparo de arma de fogo. Ela falou que conversou com a vítima e ele confirmou que foram os acusados que tentaram matar ele.

Já a companheira da vítima na época, afirmou que seu marido lhe disse que foram os réus que atiraram nele, sendo que ele levou um tiro nas costas e um no olho. Ela disse também, que acha que João atirou em Diego porque achou que a vítima iria alcaguetar ele e confirmou que Claudiomar disse para a sua mãe queria matar Diego.

JULGAMENTO

Durante o julgamento realizado nesta segunda-feira (10), foi dada a palavra ao Promotor de Justiça, que requereu a condenação dos acusados por uma tentativa de homicídio simples. A palavra também foi dada à Defesa que requereu como tese própria do réu João, legítima defesa e do réu Claudiomar, negativa de autoria.

Após os debates, a Juíza Liliane Pegoraro indagou aos jurados se tinham alguma dúvida e prestou as últimas informações. Em seguida, ela deu a sentença e João Carlos foi condenado a 6 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado. Já Claudiomar, foi condenado a 6 anos, 2 meses e 20 dias, também em regime fechado.

 

Texto e foto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena

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