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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Audiência de instrução do suspeito de matar companheiro queimado é marcada para 2019

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Ozéias Cassimiro, de branco, ao lado de Daniel Machado, de azul (Foto: Facebook/Reprodução)

A 1ª Vara Criminal de Vilhena marcou para dia 30 de janeiro de 2019, às 10h30, a primeira audiência de instrução e julgamento de Ozéias Cassimiro de Camargo, suspeito de matar o companheiro queimado Daniel Reis de Camargo.

Segundo informações, a acusação do suspeito de ter matado o marido foi formalizado pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e aceito em seguida pela Justiça, ambos no mês passado.

Na audiência de instrução marcada pela juíza Liliane Pegoraro Bilharva, Ozéias deverá passar à condição de réu e poderá ser levado a júri popular. Apesar das acusações, o suspeito nega o crime.

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Ozéias foi preso no dia 17 de outubro deste ano, após se entregar na Delegacia de Polícia de Vilhena. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa da vítima.

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O CRIME

Segundo o responsável pela Delegacia de Homicídios de Vilhena, Núbio Lopes, as investigações revelaram que o indiciado e a vítima eram casados, e que o relacionamento homoafetivo era inundado de ciúmes possessivos e doentios, características percebidas por parentes, vizinhos e amigos dos envolvidos.

Núbio pontuou que Daniel havia descoberto a infidelidade do marido e, por conta disso, marcou um encontro com Ozéias se passando por outra pessoa. Ao chegar ao salão, local marcado para o encontro, Daniel confrontou Ozéias e os dois discutiram.

Testemunhas relataram aos investigadores, que ouviram xingamentos durante a discussão entre o casal e que tempos depois, viram Daniel caminhando em direção aos vizinhos pedindo socorro. Assim que os vizinhos se deram conta da gravidade dos ferimentos da vitima, acionaram o corpo de bombeiros.

De acordo com a investigação, Daniel estava sentado em uma cadeira no salão de beleza, quando Ozéias arrombou a porta, pegou um galão com gasolina e jogou nas costas e na cabeça do companheiro. Em seguida ateou fogo na vítima e saiu do local, deixando Daniel trancado no salão, enquanto era consumido pelas chamas.

Conforme consta no inquérito policial, antes de morrer no Hospital Regional, Daniel relatou aos familiares, amigos e terceiros que quem era o autor do crime era o seu companheiro Ozéias.

A polícia constatou que havia gasolina no local do crime. A substância liquida inflamável era usada para abastecer a motocicleta que ambos usavam para transportar pessoas que estavam em serviço na campanha eleitoral.

Lopes relatou ainda, que Ozéias também teve ferimentos por causa do fogo, mas a causa das queimaduras dele, segundo o Laudo Pericial, não foi decorrente da ação direta de substância liquida inflamável. Além disso, Ozéias não compareceu ao hospital regional para cuidados médicos e sequer prestou auxilio a Daniel quando pediu ajuda.

SUICÍDIO DESCARTADO

Núbio explicou também que descarta a possibilidade de suicídio, já que segundo apurado em depoimentos de parentes e amigos, Daniel era uma pessoa extremamente vaidosa. Já que até durante o trajeto ao hospital regional, na unidade de resgate, a vítima perguntou ao bombeiro como estava a sua aparência e se havia sofrido muitos danos.

O delegado pontuou ainda, que por meio de análises feitas nos aparelhos celulares do indiciado e da vítima, entregues à delegacia pelo advogado de Ozéias, não se levantou qualquer indicio de comportamento suicida.

 

Texto: Redação Fv
Fonte: Folha de Vilhena

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