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Protesto de caminhoneiros contra aumento no preço do combustível ganha força na região do Cone Sul

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Desde ontem, 21 de maio, mais de 2 mil caminhoneiros da região paralisaram as atividades após a Petrobras anunciar em seu site oficial no dia 18, o reajuste do óleo diesel em 0,97% e na gasolina em 0,90% nas refinarias. A medida entraria em vigor nas refinarias nessa terça-feira, 22.

Com o anúncio, caminhoneiros em mais de 15 estados brasileiros deflagraram a paralisação que não tem prazo para encerrar. O movimento nacional organizado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) busca mudanças na política de reajuste do combustível, com a redução da carga tributária para o óleo diesel, bem como a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) e ajustes no valor dos fretes.

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A reportagem da FOLHA esteve nessa manhã aproximadamente na altura do Km 07 da BR 364, no trevo próximo à barreira que divide os estados de Rondônia e Mato Grosso, sentido Vilhena, onde caminhoneiros, empresários, motoristas de carro de passeio e motociclista se concentraram para protestar pela alta no preço do combustível, dentre outras reivindicações.

Os motoristas também desencadearam a operação “tartaruga”, que deixa o tráfego de veículos mais lento na região. Para isso, colocaram pneus nos dois sentidos da rodovia federal para que os motoristas possam estacionar às margens da BR. Cabe frisar, que a BR sentido Vilhena/Cuiabá não está bloqueada.

Em conversa com o presidente da Cooperativa de Transportes de Rondônia (CTR), Jorge Roberto Baumgratz, também conhecido como “Marreta”, que é o porta-voz do grupo em Vilhena, contou que o movimento teve início na última sexta-feira, 18, quando foi orientado pela ABCAM que todos os caminhoneiros ficassem em casa. Contudo, nessa segunda-feira os próprios motoristas decidiram “sair” para que o movimento ganhe mais força, inclusive grupos de caminhoneiros dos municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Outro Preto, Cacoal e Pimenta Bueno também já aderiram à paralisação.

“Quero que a população entenda que a paralisação não é somente para caminhão, ela também é para quem tem um carro, motocicleta ou uma bicicleta, já que até nela a população está pagando mais caro. Será que assalariado que está ganhando pouco mais de novecentos reais por mês tem condições de pagar pelas coisas que vem aumentando diariamente seu valor? O governo tem que votar a mão na consciência e parar de prejudicar todas as classes. Hoje são os caminhoneiros que tomaram a iniciativa e estão parando, mas ressalto que o comércio, a Aciv, entidades representativas de classes e toda a população em geral também deveriam estar protestando. Precisamos mudar e a população tem que ser mais participante e não apenas reclamar. Vamos agir e fazer a diferença”, diz Marreta.

Num giro rápido pelo região, nossa equipe constatou que há muitos caminhões parados no Posto Miriam e no Parada Grande, bem como nas redondezas, e que empresários do ramo de transportes e agricultores também se juntaram à causa.

Ainda segundo Marreta, a paralisação não tem prazo para acabar, enfatizando que somente será encerrada após sinal verde nas negociações entre a ABCAM e o governo federal, já que até o momento não querem fazer renúncia de receita e muito menos tirar a carga tributária absurda que só vem aumentando diariamente.

Ao finalizar Marreta, esclareceu que os pneus colocados na rodovia federal são apenas para segurar o trânsito e para pedir que caminhoneiros se unam à causa. “Não há bloqueio aqui. O acesso está livre para ônibus, ambulâncias, carros de passeio, mas caminhões de ¾ para cima voltam para a cidade e ficam lá. Queremos que todos entendam e participem da causa”, finaliza.

Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos no preço do combustível inviabilizando dessa forma o trabalho dos caminhoneiros e refletindo nas atividades de quem trabalha com fretes, inclusive prejudicando os consumidores.

NOVOS VALORES

Nessa manhã (22), em meio a protestos dos caminhoneiros, a Petrobras anunciou que reduzirá os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira (23).

Dessa forma, o preço da gasolina nas refinarias cairá de R$ 2,0867 o litro para R$ 2,0433. Já o preço do diesel será reduzido de R$ 2,3716 para R$ 2,3351.

A paralisação já atingiu rodovias em 22 estados do país como: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

 

Texto e fotos: Redação Folha de Vilhena

Fonte: Folha de Vilhena

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