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Batelão do Divino Espírito Santo chega à Pimenteiras do Oeste e centenas de fiéis acompanham romaria

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Centenas de fiéis participaram da tradicional festa do Divino Espírito Santo na noite de sábado em Pimenteiras do Oeste, no Cone Sul do Estado. Coroa e Mastro chegaram por volta das 21h. A romaria fica até hoje (30) quando sai com destino à cidade de Santa Cruz.

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Nesse ano, a largada da 124ª foi dada no dia 4 de abril, na comunidade de Surpresa, com cerca de 1.500 habitantes e será encerrada na localidade boliviana de Versalhes. Ao todo 38 localidades irão receber os romeiros.

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HISTÓRIA

A Festa do Divino Espírito Santo chegou ao vale do Guaporé em 1894, porém só foi regulamentada pela diocese de Guajará Mirim em 1930 quando Dom Xavier Rey normatizou a romaria, no Vale do Guaporé, sendo a única no Brasil que acontece via fluvial. A tripulação do Batelão do Divino é formada pelos Remeiros, Cantores, Mestre e Guardião dos Símbolos, durante a peregrinação, visita 50 comunidade ao logo do rio Guaporé e afluentes pelo lado brasileiro e pelo lado boliviano.

A Festa do Divino Espírito Santo no Rio Guaporé é o segundo festejo religioso mais antigo da Amazônia, superado apenas pelo Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Ao contrário de similares que acontecem em vários estados brasileiros, no Guaporé não existe cavalhada ou luta entre “mouros” e “cristãos”, sendo o deslocamento feito todo por via fluvial.

Trazida da região de Cuiabá em 1894, a Festa do Divino visita as comunidades brasileiras e bolivianas ao longo dos rios Guaporé e Paraguá. Na década de 1930 as celebrações foram normatizadas pelo bispo Dom Francisco Xavier Rey, e a sede da Irmandade do Espírito Santo é localizada na cidade de Costa Marques.

As sedes são sempre escolhidas no ano anterior quando também são sorteados, dentre os membros da Irmandade as principais autoridades da próxima Festa, o imperador, a imperatriz e outros componentes da coordenação. Com ritos próprios e ritmos específicos, as celebrações atraem milhares de pessoas, especialmente na sede do encerramento.

O Barco do Divino leva dentro a Arca contendo a Coroa, a Bandeira, as Toalhas do altar e os livros de Ata. Após o encarregado da Coroa receber a arca, o barco do Divino inicia sua peregrinação ao longo do rio Guaporé, por quarenta dias, até o final da Festa, colhendo óbolos entre os ribeirinhos.


Ao aproximar-se de cada povoação, o Barco do Divino anuncia a sua chegada através de ronqueira (artefato confeccionado em madeira com um cano de ferro por onde é introduzido a pólvora), três buzinadas em chifres de bois, e mais próximos, os remeiros entoam cânticos de chegada e fazem a “meia Lua”, em frente ao porto, que consiste em três voltas circulares com, o barco, antes de aportar. As remadas são cadenciadas e os romeiros espargem água para o alto entre uma remada e outra. O Caxeiro inicia o toque do Tarol.

Autor e Fotos: Wilmer G. Borges

 

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