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Desatenção é maior causa de mortes nas rodovias de RO, segundo PRF

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Falta de atenção causou alto índice de acidentes nos últimos três meses.

Desobediência à sinalização também foi determinante para os acidentes.

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A falta de atenção, a desobediência às leis de trânsito e a ingestão de bebidas alcoólicas foram os responsáveis direto pelo elevado índice de acidentes registrados nas rodovias de Rondônia, nos últimos três meses, segundo dados divulgados esta semana pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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No balanço apresentado pela polícia, o inspetor Alvarez de Souza Simões chamou atenção para os principais tipos de acidentes. Segundo ele, a colisão traseira que, na maioria das vezes é decorrente da falta de atenção, tem 22% dos casos registrados entre julho e setembro deste ano. A colisão transversal vem em segundo lugar no ranking, com 16% dos casos, e a colisão lateral tem 15% dos casos.

Embora ocorra com menor incidência, a colisão frontal é a que mais resultou em mortes, seguida da colisão traseira. Esses dois tipos de acidentes têm relação direta com a falta de atenção e com a desobediência à sinalização, conforme explicou Simões.

A ingestão de álcool, que também aparece no relatório, é responsável por 9% dos acidentes, mas quase todos resultam em mortes. Nos anos anteriores esse percentual era maior, mas, segundo a PRF, tem diminuído gradativamente devido ao endurecimento da lei e a intensificação das blitzes. Nesse trimestre, 96 pessoas foram detidas por dirigir embriagadas.

Apesar de ainda ser considerado preocupante, o índice de acidentes nesse último trimestre é menor que o registrado no mesmo período do ano passado. “Em 2015 tivemos 477 acidentes, com 436 feridos e 39 pessoas mortas. Neste ano foram 439 acidentes, com 421 feridos e 25 mortos, o que representa uma redução de 8% no número de acidentes, 3% no número de feridos e de 36% no número de mortes”, destacou o inspetor ao apresentar os dados.

Mas esse percentual pode diminuir ainda mais a partir de novembro, quando começa a vigorar a Lei 13.281 de 5 de maio deste ano, que, dentre outras medidas eleva em 66% os valores das infrações leves, que passam de R$ 53,20 para 88,38. A infração média passa de R$ 85,13 para R$ 130,16, aumento de 52%. A infração grave passa de R$ 127,69 para R$ 195,23, aumento de 52%, e a Infração gravíssima passa de R$ 191,54 para R$ 293,47, aumento de 53%.

A lei 13.281 aumenta também o valor de todos os tipos de infrações, de 53% a 66%. Falar ao celular, por exemplo, que era considerada infração média, passa a ser considerada infração gravíssima. A multa passa de R$ 85,13 para R$ 293,47.

Dirigir alcoolizado ou recusar fazer o teste do bafômetro pode render multa de R$ 2.934,70, mais a suspensão do direito de dirigir. Coisas que parecem simples, como a ultrapassagem em faixa contínua, também serão cobradas com mais rigor. “Quem ultrapassar em faixa contínua pode ter que desembolsar R$ 1.467,35”, alerta o inspetor.

Outro ponto destacado pela PRF é o uso dos faróis acessos durante o dia, embora não seja obrigatório, segundo recomendação do Contran, nas rodovias o motorista deve manter os faróis baixos acessos. “É só uma recomendação, mas pode salvar vidas”, explica o inspetor Simões.

 

G1

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