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Os nós atados na história do desaparecimento da primeira dama de candeias

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Djeimi Cheurie, é esposa do prefeito Francisco Sobreira de Soares, conhecido politicamente como Careca

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Porto Velho, RO – Com direito a todo o enredo corriqueiro que envolve inúmeros cidadãos brasileiros, a primeira dama de Candeias do Jamari Djeimi Cheurie Muniz, que também exerce o cargo de secretária municipal de Saúde naquela cidade, desapareceu e reapareceu, sem mais nem menos, causando um grande alvoroço familiar e social.

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Familiar, porque seu marido, o prefeito Francisco Sobreira de Soares, o Careca, ficou desesperado acompanhando os trabalhos da Polícia Civil enquanto Cheurie esteve, de acordo com ela própria, sob ordens de sequestradores chantagistas. A primeira-dama revelou em depoimento, logo quando encontrada, que teria sido abordada por um homem ao sair da Secretaria Municipal de Saúde para comprar papel. Dele, recebeu a seguinte ameaça:

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“Estamos com seu filho, siga as instruções e pegue o ônibus com destino a Porto Velho”, a partir daí, a situação tornou-se também uma questão político-social, pois, ainda segundo a secretária, a intenção dos criminosos seria obter a renúncia de seu marido ao cargo de prefeito.

O restante do ocorrido, em síntese e ainda na versão da mulher, envolve viagens de ônibus, o uso de um ponto eletrônico e um microfone para se comunicar diretamente com os sequestradores, uma incursão de táxi até Arara, em Nova Mamoré e, por fim, uma travessia até Guayará-Merin, na Bolívia, onde, segundo ela, uma moça a aguardava em um hotel. Ela contou aos policiais, inclusive, não se recordar de onde ficou hospedada e de nenhum um rosto em toda a sua trajetória.

Djeimi Cheurie, reencontrada na parte brasileira, em Guajará-Mirim, informou à polícia ter mentido sobre a abordagem criminosa ao relatar ter sido jogada à força em um carro prata.

A alegação de ter feito tudo isso com receio do que poderia acontecer com seu filho pode ‘cair por terra’ porque, segundo o jornal Rondoniagora, em um de seus contatos feitos com o marido enquanto desaparecida, Cheurie perguntou se a criança estava bem. Inclusive, durante todo esse percurso, a mulher não fora cerceada da comunicação.

Além disso, em que pese a situação desesperadora – principalmente em relação aos parentes de Muniz – a página oficial da Prefeitura de Candeias do Jamari no Facebook, por exemplo, fora utilizada para tratar do assunto de foro pessoal, expondo uma foto do casal com dizeres do tipo:

“Portanto, ressaltamos que ninguém está AUTORIZADO a falar pela primeira-dama Djeimi ou por seu esposo, o prefeito Careca, principalmente os que estão cometendo excesso nas divulgações nas redes sociais. Tem pessoas que precisam cuidar mais de suas vidas, de seus familiares que precisam de sua atenção e apoio. Ore a Deus por suas vidas também. Suposições, achismo, críticas, ofensas não levam a lugar nenhum, vamos respeitar o momento e aguardar o pronunciamento da Polícia, que é muito eficiente no que faz e vai desvendar tudo”, versou trecho da nota assinada pela assessoria do gabinete do prefeito Careca.


Prefeitura trata assunto particular como público, mas não quer que pessoas opinem a respeito / Imagem: Reprodução

Curioso é que, antes disso, ainda no dia 29 de dezembro, um recado de final de ano também ilustrado com retrato familiar teve o condão de personificar a Prefeitura de Candeias do Jamari, dando a ela o rosto de Soares, sua esposa e prole, tratando Administração Pública como propriedade particular, ferindo o princípio da impessoalidade. Este último também ferido na publicação sobre o desaparecimento de Cheurie, que não limitou-se a informar sobre a situação da mulher como secretária municipal, extrapolando, inclusive, ao pedir que os cidadãos não fizessem qualquer juízo de valor. Com o depoimento da primeira-dama, que mais criou dúvidas do que promoveu respostas, seria impossível não pensar e/ou ter uma opinião a respeito.

O episódio deixou de ser particular e passou à seara pública, mas ainda assim não justifica o uso de qualquer estrutura administrativa para propalar considerações pessoais, principalmente quando a intenção é censurar a opinião da sociedade que, diga-se de passagem, tem o direito de pensar o que quiser enquanto não houver um desfecho satisfatório.

Com tantos nós a serem desatados e, principalmente, com a questão feita pelo prefeito Careca em tornar a situação pública, a população do Estado de Rondônia merece uma resposta plausível a todos os questionamentos não respondidos. Verdade ou não, a Polícia Civil deverá chegar o quanto antes às conclusões necessárias para esclarecer o caso. É uma situação que não pode passar ‘batida’.

Autor:rondoniadinamica.com

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