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VILHENA: gravações dos depoimentos de testemunhas são ouvidas durante julgamento da CPI

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Após a leitura do parecer final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pelo relator da comissão, Rafael Maziero, o advogado de defesa do vereador Carmozino Alves (hoje julgado pela CPI), José Francisco Cândido solicitou à mesa diretora da Câmara que seja alterada a ordem de defesa dos investigados, tendo em vista que o vereador Junior Donadon não estaria presente no recinto. O pedido foi aceito pelo presidente, Adilson Oliveira que alterou a ordem.

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O causídico solicitou também que seja lido todo o processo – mais de 3.000 páginas – e que sejam ouvidos os depoimentos de algumas testemunhas de defesa de Carmozino Alves, visto que os atuais vereadores não conhecem o teor do processo. Quanto ao primeiro pedido, o presidente negou-o, porém, aceitou o segundo. Assim, foram ouvidas as testemunhas, entre elas, um ex-vereador do município de Cabixi/RO.

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O depoimento do empresário, João Carlos de Freitas (Cidade Verde Empreendimentos) que é o delator no processo também foi ouvido na Câmara de Vereadores. De acordo com o depoimento do empresário, ele sempre teve contato com o ex-vereador, José Garcia, e que foi por meio dele que todas as transações foram feitas.

– Era o vereador José Garcia que comparecia ao meu escritório. Era ele que levava e trazia os documentos de negociação. Contudo, sempre deixou claro que ele estava atuando em nome de outros vereadores que faziam maioria na Casa de Leis, ele era tipo um intermediador – diz o empresário.

Ainda segundo, João Carlos, ele repassou quase um milhão de reais em propina, já que caso não aceitasse as solicitações dos vereadores, seus projetos de implantação de loteamentos da cidade de Vilhena não seriam aprovados na Câmara de Vereadores.

Por diversas oportunidades, o empresário enfatizou que sempre negociou com José Garcia, mas sabia que esses tipos de transações já vinham desde 2009, quando o vereador Carmozino Alves era presidente da Câmara e que depois seguiu com Vanderlei Graebin.

– Nunca tive contato com os outros vereadores. Também não sabia para quais deles seriam repassados os terrenos – frisou o empresário.

O vereador Carlos Suchi que comandou as investigações da CPI também solicitou a oitiva do depoimento de mais duas testemunhas, solicitação esta atendida pelo presidente.

O vereador Vanderlei Graebin, que também está sendo julgado pela CPI  pediu a leitura da suas alegações finais, a reprodução de prova apresentadas, declarações de atas que ele não esteve presente nas sessões onde foram aprovadas a implantação de loteamentos.

Sessão já dura seis horas

A sessão que está julgando três vereadores devido à acusação de infração ético-disciplinar por prática de atos de corrupção e por conduta incompatível com o decoro parlamentar já tem uma duração de seis horas.

Até o momento somente foi lido a carta de renúncia do vereador Junior Donadon, a denúncia e o relatório final. Ainda falta o pronunciamento dos vereadores, defesas e votação com a devida justificativa. Ao que tudo indica a sessão vai se estender até altas horas.

 

Texto e fotos: Redação

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