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UNIR e IFRO fazem mostra de cinema indígena

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Documentários de Vincent Carelli e de Andréa Tonacci são destaque do evento

A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) realizam de 20 a 22 de junho a mostra de cinema indígena. Estão previstas as exibições de quatro documentários e debates. O evento ocorrerá no auditório do Campus de Vilhena do IFRO, localizado na BR 174, nº 4334, Km 03, com entrada gratuita. Os interessados em receber certificado devem se inscrever em https://www.even3.com.br/cineunirifro até o dia 20 de junho.

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A abertura da mostra será na terça-feira (20), às 19h, com a exibição do documentário Martírio (2016), de Vincent Carelli, codirigido com Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida. O filme conta a saga dos índios Guarani Kaiowá para retomar suas terras, buscando as origens do genocídio desse povo na região do Mato Grosso do Sul em um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio.

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No segundo dia do evento, quarta-feira (21), haverá três sessões. O documentário Duas aldeias, uma caminhada (2008), de Ariel Ortega, Jorge Morinico e Germano Beñites, será exibido às 8h e às 14h. Esse filme, resultado de uma oficina de audiovisual do projeto Vídeo nas Aldeias, mostra o dia a dia de duas comunidades indígenas no Rio Grande do Sul unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

Ainda na quarta-feira, às 19h, ocorrerá a projeção de Serras da desordem (2006), de Andrea Tonacci, que conta a história de Carapirú, um índio nômade que, após escapar do massacre de seu grupo familiar em 1978, perambula sozinho pelas serras do Brasil Central até ser capturado, dez anos depois, a 2 mil quilômetros de distância do seu ponto de fuga/partida. Levado para Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo, torna-se manchete nacional e centro de polêmica criada por antropólogos e linguistas quanto à sua origem e identidade.

Na quinta-feira (21), último dia da mostra, haverá a exibição de Corumbiara (2009), de Vincent Carelli. Em 1985, o indigenista Marcelo Santos denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara, interior de Rondônia, e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, o documentário revela essa busca e a versão dos índios.

O objetivo da mostra é dar visibilidade à temática indígena, constituindo um espaço de discussão e debate em que a experiência fílmica se torne uma ferramenta de educação e estimule o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a realidade indígena brasileira.

O evento é uma realização do projeto de extensão universitária Cine UNIR, cineclube do Campus de Vilhena, promovido pelos Departamentos de Administração, Ciências da Educação, Comunicação Social/Jornalismo e Estudos Linguísticos e Literários, em parceria com o Departamento de Extensão do Campus de Vilhena do IFRO.

Confira abaixo a programação completa da mostra de cinema indígena.

Mostra de cinema indígena

Programação

– Terça-feira, 20 de junho, Auditório IFRO/Campus Vilhena

19h: exibição de Martírio (2016, 162 minutos), de Vincent Carelli co-dirigido com Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida

– Quarta-feira, 21 de junho, Auditório IFRO/Campus Vilhena

8h e 14h: exibição de Duas aldeias, uma caminhada (2008, 63 minutos), de Ariel Ortega, Jorge Morinico e Germano Beñites

19h:exibição de Serras da desordem (2006, 135 minutos), de Andrea Tonacci

– Quinta-feira, 22 de junho, Auditório IFRO/Campus Vilhena

19h: exibição de Corumbiara (2009, 117 minutos), de Vincent Carelli

 

 

Fonte: Assessoria UNIR

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