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Secretário de Saúde responde questionamentos de vereadores durante sessão ordinária

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Falta de medicamentos, médicos, alimentação, estrutura de prédios, limpeza hospitalar, lixo infectante e atendimentos, foram alguns pontos que Marco Aurélio Vasques pontou

O secretário de saúde do município de Vilhena, Marco Aurélio Vasques participou ontem (11) da sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Na oportunidade, Vasques prestou esclarecimentos sobre o andamento da pasta que comanda desde o início do ano e respondeu questionando dos vereadores, sanando assim dúvidas dos presentes.

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O primeiro a sabatinar o secretário foi o propositor da convocação, o vereador Rogério Golfeto (PTN) e logo vieram os demais vereadores. Golfeto ao abrir o leque de perguntas, quis saber como a SEMUS irá suprir a falta de medicamentos e profissionais médicos no Hospital Regional, Adamastor Teixeira de Oliveira. Alimentação, estrutura do hospital, limpeza hospitalar e coleta de lixo infectante e atendimento a pacientes, também foram alguns pontos a serem explanados.

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MEDICAMENTOS

Ao responder o vereador, o secretário Vasques enfatizou que no tocante a medicamentos, existem várias frentes de trabalho, onde uma delas é uma emenda parlamentar no valor de R$ 1.415.000,00 de autoria da deputada estadual, Rosangela Donadon (PMDB). “Esse recurso é para a Secretaria de Estado de Saúde (SESAU), que operacionaliza, licita, compra medicamentos e envia por meio de requisições ao município”, diz Vasques.

Ainda segundo Vasques, daquela emenda parlamentar, R$ 700 mil foram empenhados no início do ano e que desse montante já foram entregues ao município de Vilhena R$ 400 mil em medicamentos, material penso e insumos, faltando para ser entregue R$ 300 mil em medicamentos. “A SESAU ainda não recebeu esses medicamentos, porque o país está atravessando uma crise financeira, onde os distribuidores de laboratórios estão sentido essa crise, devido a isso, demoram para entregar as solicitações”, diz.

Vasques também informou que a outra parcela no valor de R$ 700 mil será empenhado ainda esta semana. “Se toda a emenda tivesse sido empenhada junta, hoje estaríamos tranquilos em relação ao estoque regulador. É bom ressaltar que quando assumimos a pasta em janeiro deste ano havia no HRV um estoque ínfimo e isso fez com que faltasse material”, frisou o secretário.

O secretário também mencionou que outra alternativa utilizada pela SEMUS, para regularizar o estoque foi a utilização de recursos próprios do município e repasses vindos da União. Para isso, o secretário fez adesão a atas de registro de preço de outros entes, para assim agilizar o recebimentos medicamentos. “Com essas atas conseguimos muito material que em breve serão entregues. Ainda temos mais R$ 500 mil de emenda do deputado Maurão de Carvalho e mais R$ 400 mil da deputada Rosangela. Com todos esses repasses vamos ter tranquilidade para trabalhar, porque desde o dia 01 de janeiro estamos combatendo incêndio dia a dia, sofrendo muito com falta de material, mas apesar de tudo isso, não deixamos de atender um paciente. Trabalhamos meio que improvisados”.

Com relação aos medicamentos da farmácia básica e do Caps, Vasques explicou que já abriram processo licitatório, mas que os medicamente para essas unidades terão uma demora maior.

MÉDICOS EM FALTA

Ao responder este questionamento, Vasques salientou que o município tinha em seu quadro, 34 médicos contratados em caráter excepcional, ou seja, o contrato que só poderia durar 06 meses ou 1 ano, prorrogado por igual período, durou quase 08 anos, tornando-se, portanto, o ato ilegal.

Devido a esse fato, a Secretaria Municipal de Administração – SEMAD pediu o desentranhamento do processo de concurso público direto de médicos e técnicos de enfermagem para poder agilizar a contratação desses profissionais. Também, de acordo com Vasques abriu-se um processo seletivo, com 53 vagas para profissionais médicos. “Nesse processo seletivo, tivemos 114 candidatos inscritos. Convocamos na primeira leva cerca de 40 médicos, já na segunda leva, 26 médicos. Acredito que até o final do processo iremos preencher todas as vagas”.

Vasques também informou que nesta semana foram assinados contratos de um médico oftalmologista e de um neurologista, especialidades de suma importância para o município. No entanto, até o momento não foi possível fechar a escala de atendimento para o pronto-socorro. “Estamos sofrendo com o atendimento no pronto-socorro, mas não tenho dúvida que até o final do processo seletivo estaremos fechando as escalas naturalmente”.

ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR

O Vereador Celio Batista (PR) ao questionar o secretário de saúde sobre a alimentação no Hospital Regional de Vilhena, citou que na unidade hospitalar estava sendo servida uma “refeição vergonhosa”. Segundo Célio, essa afirmação foi dita por uma cozinheira do HRV.

Ao responder esse questionamento, Vasques rebateu e explicou que o HRV serve a mesma refeição desde novembro de 2016, ou seja, desde a época que o vereador Celio Batista ficou como prefeito interino.

OUTROS PONTOS 

Vasques também falou sobre a coleta de lixo infectante, limpeza hospitalar e sobre a UTI. Ele terminou a “conversa” com os vereadores afirmando o que vem repetindo na suas entrevistas, que precisa de pelos menos seis meses para colocar a “casa” em ordem.

 

Texto e foto: Redação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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