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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Reintegração de Posse é realizada pela Polícia Militar na Fazenda Vilhena e são recebidos com tiros

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Militares prenderam cinco pessoas e outras duas continuam foragidas. Munições e carcaça de tatu foram apreendidas

A operação de reintegração de posse segundo determinação da Justiça, tevê início às 06h30 da manhã desta sexta-feira, 24 de fevereiro, nos lotes nos lotes 72, 73 e 74 da Fazenda Vilhena, localizada na linha 95, setor 08 da Gleba Corumbiara, na área rural de Vilhena.

Policiais Militares integrantes do Grupo de Operações Especiais (GOE) com apoio de diversas radiopatrulhas e policias do Núcleo de Inteligências dirigiram-se até a Fazenda, para que pudessem dar apoio total a um Oficial de Justiça, para que assim, fosse dado fiel cumprimento ao mandado de Reintegração de Posse, na área invadida por sem terras.

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A polícia já havia feito o levantamento de que os  grileiros invasores estavam escondidos em um acampamento em meio a mata da fazenda, aguardando que a reintegração de posse terminasse, para que pudessem reinvadir a fazenda e evitar que os reais proprietários pudessem ter acesso às terras.

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A caminho do local, os militares receberam informações de que os grileiros estavam armados e que podiam atentar contra a vida dos policiais em um acampamento a aproximadamente uns 600 (seiscentos) metros em mata adentro do local, sendo assim, um grande aparato policial foi montado e a incursão mata adentro com o objetivo de localizar o acampamento onde estava essas pessoas armadas foi realizado.

Durante o trajeto na mata, alguns dos invasores criminosos efetuaram disparos de espingarda contra a polícia, tendo os militares respondido as injustas agressões, com dois disparos de arma de fogo, ocasião em que alguns dos sem terras iniciaram fuga na região florestal.

Já no acampamento foram encontrados e apreendidos 18 cartuchos de espingarda calibre 28 deflagrados, 04 cartuchos de espingarda calibre 36 intactos, 02 cartuchos de espingarda calibre 28 deflagrados, munição para fazer recarga de cartuchos, além de documentos pessoais que foram deixados pelos fugitivos. Ainda no local, foi apreendida uma carcaça de Tatu Canastra, animal silvestre, e um papagaio nativo daquela região, que estava preso em uma gaiola e possivelmente, seria comercializado pelos criminosos.

A operação estendeu-se até o final da tarde, culminando na prisão dos invasores Lucinei Ossuna de Melo, Florisvaldo Correa Costa, Bruno Jhone Ornelas Meneguci, F. de S. H e José Maurício Tomaz da Silva, que acabaram presos e conduzidos para Delegacia de Polícia Civil de Vilhena, para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Encontram-se foragidos os grileiros Marilon Silva Moraes e Valdomiro Pereira da Silva, identificados através de documentos pessoais, abandonados pelos mesmos, durante a fuga na mata. Os objetos e a carcaça do animal apreendidos foram apresentados na delegacia, juntamente com a ave silvestre da espécie papagaio, que deverá ser entregue ao IBAMA.

Vale ressaltar, que a Fazenda Vilhena já foi palco de chacina no ano de 2.015, ocasião em que sem terras mataram friamente funcionários da fazenda e atearam fogo em imóveis e nos corpos, em forma de retaliação a decisões da Justiça e desde então, o local é invadido por grileiros que lutam sanguinariamente para conseguir roubar as terras. Diversos ataques à tiros já foram registrados no local, durante outras invasões.

 

Carlos Mont Serrate

Folha de Vilhena

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