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Quebra de alianças: “Sou o vice-prefeito, mas nunca tive autonomia para resolver nada dentro da Prefeitura”, desabafa Jacier Dias

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Na manhã desta quarta-feira, 10, o Vice-Prefeito vilhenense Jacier Dias (PSC) reuniu à imprensa local no seu gabinete, para informar oficialmente que a partir desta data está rompendo alianças políticas com o prefeito José Luiz Rover.

Conforme Jacier, desde o primeiro mandato junto ao Prefeito Rover os desentendimentos administrativamente vinham acontecendo, entretanto, durante todo esse tempo sempre tentaram equilibrar a convivência entre eles.“Sempre tive um propósito na vida, um caminho trilhado e entrei na religião pela influência de meus pais, foi quando surgiu a oportunidade de entrar na política, assim, acreditei que na vida pública poderia contribuir muito mais na área social, área que já desenvolvia dentro da igreja, porém, as coisas não chegaram a se realizar dentro da administração Rover já que as portas foram fechadas”, diz Jacier,

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Jacier ainda em tom de brincadeira, comentou que ao conversar com um cidadão o mesmo lhe disse que ele sempre foi um zero à esquerda na administração, e entre risos Jacier disse que realmente essas eram as palavras para catalogar sua participação na gestão Rover, contudo, ele ressaltou que entrou na vida política acreditando que poderia fazer melhor e assim contribuir muito com administração.

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“O primeiro mandato do Prefeito Rover foi bom, tanto é que conseguimos a reeleição, e eu vim para este segundo mandato, mais uma vez acreditando que as coisas seriam diferentes e que teria espaço na administração, mas isso nunca aconteceu. Eu tentei ir equilibrando as coisas, porém, sempre chega um momento em que você tem que tomar uma decisão, tanto é que marquei a coletiva para oficializar o rompimento dessa aliança Rover e Jacier”, ressalta.

Jacier, muito indignado destacou que nunca teve autonomia na Prefeitura, nem para resolver uma “ruela”. Segundo ele foram seis anos e meio que está na administração e nunca foi chamado para assinar um cheque na ausência do Prefeito, ou simplesmente um processo ou algum documento que a Prefeitura precise de uma assinatura com urgência para andar. “Tentei muito resolver a situação, mas já fui humilhado, inclusive já fui expulso de reuniões pelo próprio Prefeito, como foi o caso da reunião na ASMUV, onde estava lotado de funcionários municipais. Além-disso, tem um rapaz que vive pedindo dinheiro e ele faz alguns comentários chamando-me de vice-prefeito decorativo, porém, eu tenho que concordar já que é a realidade”, diz.

Jacier também mencionou que para a população o vice-prefeito é o segundo homem, o que realmente deveria ser, mas a realidade é outra. Ele também revelou que a administração neste segundo mandato está maculada devido aos altos indícios de corrupção e que ele não irá responder por algo por supostamente estar dentro do grupo, ou que realmente não é verdade, já que o mesmo não faz parte da administração. “Eu sou o vice-prefeito, mas nunca pertenci a esta administração”.

No primeiro mandato, conforme Jacier ele denunciou a corrupção que tinha na Secretaria da Saúde, onde pessoas estavam recebendo sem trabalhar e fraudando escala, assim que foi responsabilizado pelo corrupção foi ele, já que o mesmo foi exonerado, ou seja, a revolta de Jacier com a administração vem desde o primeiro mandato da gestão Rover, entretanto, ele disse que tentou acreditar mais uma vez e assim pactuou nova aliança para o segundo mandato, mas não deu certo, palavras do Vice-Prefeito.

Na semana passada o Prefeito exonerou funcionários, conforme Jacier, o mesmo não sabe quantas e quem elas foram, mas deixou bem claro, que a exoneração não tem nada a ver com a atitude de romper alianças com a administração.

Quanto ao aumento da criminalidade, Jacier disse que sempre foi contra, mas nunca fui ouvido e esse efeito só se deu devido ao excesso de loteamentos na cidade, já que vieram pessoas de outras cidades e eles vem sem emprego. “Loteamento é bom, mas já ultrapassou o limite e se administração não tomar uma atitude séria e drástica de barrar os loteamentos, de aqui a pouco a cidade virará uma favela”. Destaca.

Após as suas declarações, Jacier Dias abriu espaço para a imprensa local fazer os questionamentos pertinentes, em alguns casos o vice-prefeito preferiu se abster em responder, como é o caso da corrupção na Macrodrenagem, em outros ele respondeu com toda certeza. Ele também disse que há 02 meses vinha tentando conversar com o Prefeito, porém, ele nem atendia sequer seu telefonema, só foi atendê-lo quando ficou sabendo que havia marcado uma coletiva com a imprensa sem detalhar o assunto.

Com o fim da coletiva, Jacier retirou a placa com seu nome e cargo fixada na porta de seu gabinete.

Texto e foto: Sara Labajos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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