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Projeto saúde nas escolas de Vilhena: as hortas como portas para a alimentação saudável

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A importância desse projeto está diretamente ligada à formação nutricional da população em crescimento

Cada vez mais as escolas estão investindo em projetos que incentivem às crianças a integrarem hábitos saudáveis ao seu dia a dia. Uma prova disso, é o projeto Horta na Escola, desenvolvido pelo Governo ou por iniciativa própria de muitas instituições de ensino, que visam várias conquistas, principalmente o desenvolvimento de uma conscientização infantil e posteriormente familiar sobre a alimentação saudável.

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Partindo desses princípios como estímulos para que os pequenos levem as suas casas uma ideia de mais verduras e legumes na mesa até a fomentação de um possível interesse por parte dos pais em criar hortas caseiras, esse programa investe na participação tanto de estudantes como de responsáveis para prezar pelo cuidado das hortaliças plantadas e colhidas dentro dos limites dos colégios.

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A Escola Municipal de Ensino Fundamental Bianca e Leonardo de Mattos Bezerra, é um dos colégios municipais em Vilhena que investe em hortas para a integração escolar. Com o projeto “Semeando Maravilhas”, a direção conta sempre com o apoio de seus alunos e dos pais, ajudando com doações e com a manutenção da horta. A atual diretora do Bianca e Leonardo, Marinalva Gomes Pereira, disse que esse é um projeto desenvolvido há quatro anos e realimentado graças à ajuda comunitária.

Diretora Marinalva Gomes Pereira e alunos da Escola Bianca e Leonardo Foto: Mizellen Amaral

“As crianças ficam responsáveis por molhar os canteiros, com uma escala por sala para cada dia, então existe essa parceria”, Marinalva explica sobre como as crianças são inseridas no convívio com a horta escolar. A integração dos pais se dá pela doação das sementes, adubagem e plantio – que em alguns casos também envolve alunos. Ela afirma que “tudo do canteiro vai para a alimentação das crianças. Temos o acompanhamento da nutricionista da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), que vem na escola e dá as orientações sobre o cardápio completo, além do agrônomo da Secretaria do Meio Ambiente que se colocou à disposição”.

Esse acompanhamento nutricional se mostra importantíssimo para o balanceamento, e para a estruturação de uma alimentação saudável nas cozinhas escolares, com a prática das Leis da Nutrição (Quantidade, Qualidade, Harmonia e Adequação). Para Daiana Bagattoli, 30 anos, nutricionista clínica especializada em nutrição ortomolecular, a importância de um projeto como esse é a forma como isso aguça a curiosidade das crianças em consumir os alimentos que estão plantados ali. “Quando você tem uma horta dentro da escola onde a criança cultiva essas plantinhas, isso, consequentemente desperta nela o interesse de provar, que é uma dificuldade que os pais tem em casa de fazer com que eles provem esses alimentos”, comenta Daiana.

Nutricionista Daiana Bagattoli Foto: Mizellen Amaral

A nutricionista aponta também a questão da obesidade desnutrida, e como as hortas escolares junto com esse incentivo à alimentação saudável combatem a falta de nutrientes encontrados em legumes e verduras: “antigamente nós tínhamos essa desnutrição por carência de calorias. As crianças tinham baixo peso, hoje em dia a desnutrição é por carência de nutrientes como vitaminas e minerais”.

Outra escola que também está investindo em uma horta é a Escola Proinfância Prof.ª Maria Aparecida da Silva que, segundo a diretora, Roseli Teixeira Feitosa, está começando a desenvolver um projeto de expansão da que já existe no estabelecimento de ensino. Atualmente se mantém no local cerca de dez pneus com uma variedade de verduras, mas a diretora comentou que com a chegada da composteira – que está sendo distribuída para as escolas municipais de Vilhena – esse número irá ser ampliado para cerca de dezoito pneus. Como a horta ainda está em período de crescimento e os alunos têm entre 3 a 5 anos, a integração ainda não foi iniciada, embora Roseli afirma que estão trabalhando para isso.

Diretora Roseli Teixeira Feitosa e servidor João Batista de Oliveira Foto: Mizellen Amaral

“No momento nós não temos um agrônomo para estar orientando, embora nós temos uma amiga que tem um curso de gestão ambiental que orienta sobre a horta”, explica a diretora. Os cuidados das hortaliças ficam então para João Batista de Oliveira, 49 anos, serviços gerais, que viu os canteiros começarem.

Nutricionista da SEMED Thassiana de Almeida Ferreira Foto: Mizellen Amaral

Thassiana de Almeida Ferreira, 32 anos, nutricionista da Semed, que há seis anos orientando as cozinhas escolares, comenta que a secretaria tem um possível projeto a ser desenvolvido nas escolas da cidade. Ela comenta: “já temos um programa executado no município chamado Educando Com A Horta Escolar desenvolvido pela nutricionista Luciane Dalazen, e a partir dele nós estamos pretendendo criar um foco para o ano 2018. Esse ponto seria a sustentabilidade para englobar todas as escolas e estimulá-las de forma que elas tenham uma concorrência saudável entre qual ideia de horta sustentável seria a mais bonita”.

A nutricionista afirma que essas são apenas ideias, mas que poderiam chegar até a uma premiação das escolas vencedoras dessa competição. Thassiana encerra a entrevista dizendo: “a intenção da horta escolar é promover a sustentabilidade, a educação nutricional e também a atenção para uma alimentação saudável sem o uso de agrotóxicos”.

Foto retirada do projeto Semeando Maravilhas
Foto retirada do projeto Semeando Maravilhas

 

Texto e fotos: Mizellen Amaral

Fonte: Folha de Vilhena

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