Haviam divergências entre a espécie (essência) da madeira que constava nos Documentos de Origem Florestal (D.O.F) e a madeira que estava acondicionada no caminhão
O caso foi registrado na manhã desta quinta-feira, 05 de janeiro, durante fiscalização de rotina no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na entrada da cidade de Vilhena.
Conforme apurado, os policiais procederam em abordagem a um caminhão Volvo, modelo F440 que estava carregado com 38,8 metros cúbicos de madeira e que havia um adesivo com a escrita ❝GRM 364, Mafia da Madeira❞.
Durante a verificação, a equipe da PRF suspeitou que havia divergência entre a espécie (essência) da madeira que constava nos Documentos de Origem Florestal e a madeira que estava acondicionada no veículo e com isso, se aprofundaram na fiscalização, constatando que, ao menos em tese, a madeira transportada tratava-se da espécie Cupiúba, não batendo com as informações que constava no Documento de Origem Florestal (DOF), onde dizia tratar-se de madeiras da espécie Abiurana.
O motorista alegou desconhecer das irregularidades apontadas, afirmando que o embarcador garantiu que estava tudo regular.
Considerando que a irregularidade apontada, contraria, ao menos em tese, o disposto em Instrução Normativa do IBAMA e consequentemente a Lei de Crimes Ambientais, o motorista foi encaminhado, juntamente com a carga, para o IBAMA, para as providências pertinentes e posteriormente a Delegacia de Polícia Civil.
Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena
