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Polícia de Vilhena desvenda morte de homem que atropelou e matou jovem em distrito de Chupinguaia

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Delegado Núbio Lopes (Foto: Abel Labajos/Folha de Vilhena)

O Delegado Núbio Lopes, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (18) deu detalhes de um caso de homicídio que ocorreu em Novo Plano, distrito pertencente ao município de Chupinguaia.

O primeiro crime que depois terminou com uma segunda morte, aconteceu no dia 15 de setembro de 2015. Na época a jovem Karina Santos Oliveira morreu atropelada por uma moto que estava sendo pilotada por Erli Teixeira, que foi autuado em flagrante por embriaguez ao volante e por lesão corporal culposa. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu uma semana depois do atropelamento. Já Erli que foi preso, acabou sendo condenado pelo crime e cumpriu pena.

O segundo crime aconteceu dois anos após a morte de Karina, no dia 13 de maio de 2017 por volta das 19h, na Rua Chupinguaia, no Centro do Distrito de Novo Plano, onde Erli Teixeira foi assassinado.

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De acordo com o delegado, o assassino efetuou um disparo pela lateral de um muro do lado de fora da residência de Erli e a vítima que estava situada na área externa da casa perto do portão acabou sendo atingida no rosto e morreu na hora.

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Testemunhas disseram à equipe de investigação da polícia que o indiciado João Carlos conhecido como “Marafu” foi visto na companhia de Edilson Pereira e Wesley de Oliveira, pai e irmão de criação de Karina, antes do crime. Núbio Lopes contou que depois que Erli Teixeira cumpriu a pena pela morte de Karina, ele voltou a beber e isso gerou revolta no pai e irmão da jovem.

Durante as investigações, um dos três suspeitos alegou que viu Wesley atirando contra Erli e Edilson pilotando a moto de fuga. O delator disse também que a arma usada no crime foi jogada no terreno ao lado.

Entretanto, segundo o delegado, havia vários detalhes que não batiam e que foi necessário pedir a prisão temporária de Wesley, e nos 30 dias que ele ficou preso, o jovem acabou confessando que pagou João para matar a vítima, considerando que Edilson, pai de Karina, estava indignado com o fato de Erli estar vivo.

No encerrar da prisão temporária de Wesley, o delegado disse que começou a ouvir outras testemunhas para ligar alguns pontos específicos do crime e colocou João cara a cara com Wesley. João vendo que tudo já estava perdido acabou confessando que matou Erli e que Wesley estava dirigindo a moto de fuga.

Núbio Lopes explicou ainda que Edilson Pereira, pai de Karina, também participou do crime, porque ele estava junto com o enteado encomendando a morte de Erli com a promessa de pagar a João, a moto azul usada no homicídio e a quantia de R$ 8 mil. Depois do crime, testemunhas disseram à equipe de investigação que realmente viram João dirigindo uma moto azul.

Ainda de acordo com o delegado, no desdobramento das investigações foi descoberto que João era traficante e mesmo cumprindo pena foi representada a prisão preventiva dele, de Wesley e de Edilson.

Edilson Pereira e Wesley Oliveira foram indiciados por homicídio qualificado e João Carlos por homicídio duplamente qualificado. Wesley e João já estão presos e Edilson está foragido da justiça.

 

Texto: ABEL LABAJOS
Fotos: FOLHA DE VILHENA

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