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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Polícia Civil adota nova estratégia e bate recorde de apreensão de drogas em Rondônia em 2015

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DROGAS CIVL

Usando a estratégia de atacar a distribuição de drogas no varejo, chamada boca de fumo, a Polícia Civil de Rondônia bateu recorde em suas operações contra o tráfico de drogas no estado em 2015, principalmente de maconha, com o registro de muitas prisões e apreensão de 2,5 toneladas, e quase meia tonelada de cocaína, sem contar com os números da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o delegado Elizeu Müller, diretor-geral da Polícia Civil, foram apreendidos 2,450 toneladas de maconha, 490 quilos de cocaína e crack, 35 gramas (220 comprimidos) de ecstasy e 4 selos de LSD. O delegado fez questão de ressaltar que todo o trabalho desenvolvido a partir dessa nova estratégia de combate ao tráfico conta com o trabalho do setor de Inteligência da Polícia Militar e da Polícia Civil.

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Ante o volume das apreensões e a falta de espaço para estocar tanto entorpecente, o Departamento de Narcóticos realizou duas grandes incinerações de drogas entre os meses de outubro e dezembro, segundo o diretor do departamento, delegado Sebastião Pereira. Ele explicou, que para se ter ideia, apenas em Porto Velho foram presas 84 pessoas por tráfico, e apreendidas 1,3 toneladas de drogas.

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O diretor-geral da Polícia Civil chamou a atenção e quer a parceria da comunidade para colaborar no combate ao tráfico. Segundo ele, tão importante quanto o trabalho da polícia é a participação da sociedade e do cidadão em denunciar os pontos de venda e distribuição de drogas (bocas), através do telefone 197 (Disque Denúncia). “É simples e qualquer pessoa pode denunciar, e não precisa se identificar”, disse.

AS DROGAS E OS CRIMES

O delegado Müller crê que com o combate direcionado ao varejo (bocas), a polícia ataca simultaneamente uma série de outros crimes, como roubos, furtos e alguns tipos de homicídios, além de inibir e prevenir a ocorrência de problemas de ordem social, como a desagregação familiar, onde muitas famílias sofrem as consequências de ter um membro usuário, que para satisfazer suas necessidades é capaz de qualquer ato, inclusive de roubar, matar ou esfaquear pai e mãe, como se vê nos registros policiais e da imprensa por todo o País.

A observação dos especialistas é de que boa parte das pessoas acredita que a decisão de abusar de drogas é de natureza pessoal, e que só afeta quem as usa. Contudo, o efeito do abuso de drogas, além de desintegrar as famílias, enfraquece sociedades inteiras e até os governos, pois causa perdas econômicas, com os custos de saúde e o aumento da ilegalidade e do crime. Entre outros males, o tráfico de drogas gera corrupção e subverte os processos governamentais, gerando instabilidade na política econômica.

Dados das Delegacias de Polícia de praticamente todo o País, encarregadas das investigações desses tipos de crimes, indicam que mais de 70% dos homicídios registrados envolveram o uso ou a venda de drogas. A justificativa para esse desastre é de que o consumo de drogas no Brasil aumentou assustadoramente nos últimos anos, segundo dados do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e Crimes (UNODC), contrariando a tendência mundial.

Fonte: Assessoria Governo de RO

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