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Pecuaristas de RO relatam prejuízo de R$ 725 mi com preço da arroba do boi

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Evento reuniu cerca de 100 pessoas, em Ji-Paraná (Foto: Rede Amazônica/ Reprodução)
Evento reuniu cerca de 100 pessoas, em Ji-Paraná (Foto: Rede Amazônica/ Reprodução)

Segundo categoria, valor pago pela arroba é um dos mais baixos do país. Grito da Pecuária em Ji-Paraná discutiu situação dos criadores do estado

Cerca de 100 pecuaristas de todo o estado de Rondônia participaram, na noite de terça-feira (10), do Grito da Pecuária. O evento foi realizado no Parque de Exposição Hermínio Victorelli em Ji-Paraná (RO), cidade localizada a proximadamente 370 quilômetros de Porto Velho. A pauta debatida foi o preço da arroba bovina no estado. Segundo a categoria, o valor praticado em Rondônia, de R$ 128, é inferior aos de outros estados do país e isto causou um prejuízo de mais de R$ 700 mihões nos últimos dez meses.

Atualmente, o estado conta com 120 mil propriedades rurais, sendo o sétimo maior rebanho de bovinos e bubalinos do Brasil, com cerca de 13 milhões de cabeças. O preço médio da arroba no estado é de R$ 128, contra R$ 135 no estado do Mato grosso e de R$ 153 em São Paulo.

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O encontro teve a participação de mais de 100 pecuaristas no Parque de Exposição. Segundo dados levantados pelos organizadores, o baixo valor da arroba em Rondônia fez com que os criadores do estado deixassem de lucrar cerca de R$ 725 milhões nos últimos dez meses.

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“Conseguimos ao menos ter a manutenção do preço da arroba do boi, já que quando iniciamos o movimento o preço estava em queda livre. Saímos de uma arroba de R$ 138 e caímos para R$ 120. Hoje conseguimos brecar essa queda e manter a R$ 128, se não fosse o movimento estaríamos trabalhando com uma média de R$ 115 a arroba no estado”, comentou Sergio Souza ferreira, diretor executivo da Associação Rural de Rondônia (ARR).

Questões ambientais, regulamentação fundiária e conflito agrário também foram discutidos durante a reunião, os pecuaristas cobram mais clareza nas normas ambientais. “O governo deve deixar as regras muito claras para o produtor, para que ele fique regular ambientalmente e não fique nessa insegurança jurídica que pode levar as invasões de terra”, afirma o produtor rural Edson Afonso Rodrigues.

Hélio Dias presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), comentou sobre a necessidade dos criadores se organizarem. Ele também disse procurar um meio junto aos frigoríficos para que o preço da arroba volte a ser equiparado com outros centros, para isso uma das medidas seria a implantação da balança do criador junto aos frigoríficos. Essa balança seria gerida pelos criadores, que também.

Fonte: G1/RO

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