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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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PACTO DE MORTE: Pai e mãe tomam veneno após filho ser morto por escorpião

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Inconformados com a morte do único filho, picado por um escorpião, um casal de fazendeiros do interior paulista decidiu tomar veneno. Lucas Sanches da Silva, 40, morreu, e Natália Balieiro, 29, está internada em estado grave.

O menino, José Lucas da Silva, tinha 4 anos e brincava no quintal de casa com outras duas crianças quando foi picado em um dedo do pé, na segunda-feira (2). Ele foi socorrido pela família e levado a um hospital particular de Ibirá, mas precisou ser transferido para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto, devido à gravidade do caso.

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O garoto morreu na terça (3), por volta de 5h30, segundo a assessoria de imprensa do HCM. Poucas horas antes, segundo o aposentado José Manuel Fernandes Balieiro, 63, pai de Natália, Lucas lhe disse que se o menino partisse ele e a mulher “iriam junto”.

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No mesmo dia, o casal ingeriu o veneno na fazenda em que moravam, em Ibirá (a 430 km de São Paulo). A morte trágica comoveu a cidade de 11 mil habitantes. Nesta quarta-feira (4), cerca de cem pessoas participaram do enterro do pai e do garoto.

“O menino era mimado demais, o pai e a mãe viviam 24 horas para ele”, disse o pai de Natália.

Emocionado, Balieiro contou que, ao saber da morte da criança, o casal voltou à fazenda e pediu que um funcionário lhe entregasse alguns objetos, como equipamento de pesca e roupas, além de um bilhete. Depois, disseram que iriam viajar, mas seguiram de carro, por cerca de 5 km, em uma estrada que corta o canavial da fazenda. Foi lá que eles tomaram o veneno.

Lucas chegou a ser levado para a Santa Casa de Ibirá, mas não sobreviveu. A mãe da criança está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, em Rio Preto.

A Polícia Civil ainda vai analisar o tipo de veneno ingerido pelo casal. Segundo os policiais, tudo indica que o ato foi consensual. “Na minha carreira nunca vi nada parecido. Já vi crimes piores, mas isso não é nem crime, é uma tragédia”, disse o delegado da cidade, Luciano Birolli.

A polícia deve ouvir familiares esta semana para saber se havia histórico de problemas psicológicos na família.

Fonte: UOL

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