Banner

< Cada vez mais fortes


Banner


Banner


Quinta-feira, 25 de abril de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377

Banner
Banner


Número de assassinatos de mulheres na Região Norte cresce 112% em 10 anos

- anúncio-

violencia-contra-mulher

Milhares de pessoas morrem todos os anos no Brasil pelo simples fato de serem do gênero feminino. O Brasil é o país com a quinta maior taxa de homicídios de mulheres. Mais alarmante são os dados sobre a Região Norte. Só em 2013, na região, foram mortas 503 mulheres por discriminação, menosprezo ou violência doméstica.

Esses são números do relatório Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil lançado pela pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). O estudo é de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, que já faz essa pesquisa a mais de dez anos no Brasil. A pesquisa analisa dados oficiais nacionais, estaduais e municipais sobre óbitos de mulheres entre 1980 e 2013, incluindo registros médicos.

- Advertisement -
- Advertisement -

Graças ao relatório, é possível estimar o aumento no número de homicídios de mulheres ao longo dos anos. Os estados da Norte, por exemplo, tiveram em dez anos a quantidade de homicídios duplicado. Um dos fatores desse aumento foram os números do estado de Roraima. São, ao todo, pouco mais de 15 mortes a cada 100 mil mulheres; a maior taxa de homícidios do país.

- Advertisement -

Roraima

Mas por que o estado de Roraima tem uma taxa de homicídios de mulheres tão alta? A Secretária Técnica da Coordenação Especial de Políticas para Mulheres do Estado de Roraima, Aina Vasconcelos, disse que um dos fatores pra essa índice tão alarmante é que até março desse ano não existia qualquer órgão de políticas publicas específico para mulher. “É muito recente a abertura da Coordenação, que foi em Março de 2015. Desde então começamos a implantar outras medidas mais específicas contra a violência”.

Desde a criação da Coordenação foram criadas algumas medidas como forma de deter o aumento no número de casos. Um exemplo disso é o projeto Ronda Maria da Penha, onde mulheres que já tem alguma passagem na delegacia por maus-tratos e violência tem visitas diárias de uma ronda da Polícia Militar.

Norte

De acordo com a ativista feminista, Michelle Andrews, o mundo está em processo de transformação. O crescimento do acesso a novas tecnologias e a conscientização da mídia vai fazer esse número na região crescer ainda mais. “Em 2013 o smartphone chega na periferia, no interior dos estados. Desde então a facilidade da tecnologia só cria mais espaços que antes não existiam. Imagina o alcance que um canal no whatsapp de proteção a mulher ou de denuncias pode ter. O lance é pensar a cultura local e a tecnologia juntos pra criar políticas públicas mais diretas e uteis”.

Ela salienta também que a mídia precisa ser mais consciente da relação que ela tem na construção de dialogos com a sociedade. “A mídia também precisa ser mais consciente e não culpar a mulher pela violência que sofre. Do contrário fica parecendo que a mulher é culpada pela violência e nada justifica a violência contra ela”.
Fonte: Portalamazônia

- Advertisement -

Veja também




< Cada vez mais fortes

Notícias relacionadas













z
Pular para a barra de ferramentas