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MPF Rondônia alerta para risco de rompimento da barragem de Santo Antônio

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A audiência pública que seria realizada na Assembleia Legislativa no final de 2015 para discutir a possibilidade de rompimento das barragens das usinas de Santo Antônio e Jirau não aconteceu, deixando de esclarecer a situação. A audiência pareceu cair no esquecimento, mas uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) deixou muita gente novamente em alerta.

O MPF recomendou a Santo Antônio Energia a divulgação do plano de segurança da barragem. Citou as duas barragens de Mariana, que romperam e causaram mortes, tiveram modificação nos projetos dos reservatórios anteriormente apresentados. Santo Antônio também alterou o projeto, sem realização de novos estudos de impacto ambientais.

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Como se fosse pouco, o MPF específica que o Conselho Regional de Engenharia de Rondônia (CREA) e o Sindicato dos Engenheiros de Rondônia (Senge) já questionaram as modificações na barragem de Santo Antônio, apontando supostas falhas nos projetos.

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Diante disso o Ministério Público Federal argumenta que, sem a devida fiscalização, caso ocorra rompimento das barragens, os trabalhadores envolvidos no empreendimento teriam pouca ou nenhuma chance de sobrevivência.

A situação vai mais além. A possibilidade de rompimento das barragens das usinas de Santo Antônio e Jirau foi anunciada pelo doutor em biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside.

Não se trata de nenhum leigo. Ele tem doutorado e sua capacidade é mundialmente reconhecida. Apesar de trabalhar em um instituto federal, não teve nenhum receio de alertar para o risco de uma obra que é tida como a menina dos olhos do governo petista.

O pesquisador explicou claramente que as barragens das usinas foram projetadas com base em estudos das enchentes ocorridas nos últimos anos. Adiantou que recentemente as cheias foram bem maiores do que na época em que as pesquisas foram realizadas.

Conforme o que explicou tecnicamente Philip Fearnside, os vertedouros das usinas não têm capacidade para grandes enchentes no futuro.

Ele havia sido convidada para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, mas o evento acabou não acontecendo.

Em meio a toda essa polêmica e ao risco de rompimento das barragens apontada pelo estudioso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, nesta semana sinalizou disposição para aprovar proposta de cronograma para permitir que a usina Jirau passe a operar em uma cota constante de 90 metros acima do nível do mar, para aumentar a geração de energia.

Devido à gravidade do assunto o RONDONIADINAMICA manterá acompanhamento permanente sobre a situação, inclusive a realização da audiência pública, na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado estadual Léo Moraes (PTB-PVH), que foi cancelada.

O alerta do doutor em Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside, “a falta de uma avaliação séria antes da obra colocou as barragens sob risco de rompimento”, tem que ser levado em consideração. Philip era o convidado para a audiência pública que foi cancelada sem explicações convincentes.

Fonte: Rondoniadinamica

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