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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Mais de 300 itens perfurantes e cortantes são achados no Centro de Ressocialização Cone Sul

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Forças Armadas utilizaram na operação Portal cães farejadores e detectores de metais. Governo de Rondônia não possui materiais especializados para esse tipo de revista

Uma megaoperação de varredura denominada “Portal” aconteceu desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 20, no Centro de Ressocialização Cone Sul, em Vilhena. A operação que contou com a participação direta de 221 militares das forças armadas e 98 integrantes dos órgãos de segurança pública e agências estaduais culminou por voltas das 16h com a apreensão de mais de 300 instrumentos perfurantes e cortantes, além de celulares, drogas, entre outros.

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Durante uma coletiva de imprensa realizada no Tiro de Guerra da cidade no início da noite, o General da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e comandante da operação, José Eduardo Leal de Oliveira, em companhia do Comandante Geral da PM, Coronel da Ênedy de Araújo, do Procurador-Chefe do Ministério Público Militar, Drº José Luiz, do Comandante do 3º Grupamento de Corpo de Bombeiro, Capitão Guedes e do representante da Secretaria de Justiça (Sejus), Fabricio Leme, fez um balanço geral da operação, que contou inclusive com a ajuda de equipamentos e materiais especializados, que os órgãos de segurança em Rondônia não possuem. “Sem isso, a olho nu não poderia se detectado tudo o que foi apreendido nesta operação”.

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Conforme o General Leal, a operação de varredura seguiu à risca a determinação do Governo de Estado baseado num decreto presidencial, no que refere a uma revista minuciosa realizada pelas forças armadas nas celas, corredores, pavilhões, áreas externas e sala administrativa do Centro de Ressocialização Cone Sul, para assim detectar armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas, chips, pen drives, anotações e outros materiais ilícitos e proibidos escondidos nos diferentes ambientes da unidade prisional.

Leal informou também que a força-tarefa contou com 44 viaturas, 9 detectores de minas, 2 detectores de equipamentos eletrônicos, recurso humano, bem como 4 cães farejadores que vieram exclusivamente de Manaus para a ação. “Sem os cães não acharíamos, com tanta facilidade, as drogas escondidas nas celas. É impressionante como os presos conseguem esconder os materiais”, referindo-se a uma imagem em que um soldado em companhia de um agente penitenciário retira de um pequeno buraco celular e drogas localizados pelo detector de metal.

Os 329 presos, durante a ação federal, foram retirados pela Polícia Militar de todas as celas e recolocados em locais isolados e seguros, deixando livres os pavilhões e celas para a revista. Dessa forma, não houve qualquer contato dos da tropa federal com os presos.

Todo o material apreendido na operação, sendo eles, 7 aparelhos celulares, 6 carregadores de celular, 5 chips de celular, 23 pacotes de substâncias suspeitas (provavelmente entorpecentes), 1 isqueiro, 115 instrumentos cortantes e 229 instrumentos perfurantes que poderiam ser utilizados como arma dentro do presídio (entre eles aparelho de barbear e guillete), 2 pêndulos para drogas, 18 pacotes de fumo, 11 cachimbos improvisados para drogas, 13 barras de ferro, além de outros objetos, foi devidamente catalogado, ou seja, separado e depois entregue à Polícia Civil e à administração do presídio para dar o destino correspondente.

Na união de esforços, operaram juntamente com a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, a Força Aérea Brasileira, o Ministério Público Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar do Estado de Rondônia, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, a Polícia Civil e a Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia.

Centro de Ressocialização não está super lotado

Conforme Fabricio Leme, representante da Sejus, no Centro de Ressocialização Cone Sul não há superlotação e que em breve haverá ampliação, contudo o efetivo que opera na unidade prisional é pequeno.

Ele ressaltou também que, periodicamente é realizado revista na unidade, por meio de Raio X, escâner, entre outros, nos dias de visita, mas os visitantes dão um jeito de introduzir esses instrumentos ao Centro de Ressocialização já que não contam com o material especializado das forças armadas.

Leme disse ainda que através de um trabalho minucioso estão identificando as facções que operam na unidade prisional, bem como na rua.

Revista em outros presídios

Conforme o General Leal, já houve outras operações em Porto Velho (Urso Branco, Urso Panda, Pandinha, Ênio Pinheiro e 470), em Ariquemes  e agora em Vilhena.

 

 

Texto: Redação

Foto: Comunicação Social da 17ª Brigada de Infanteria

 

 

 

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