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Implantação de escola militar em Vilhena ainda é tema de muitas discussões; Comunidade quer ser ouvida

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Uma segunda reunião para decidir a implantação da escola militar em Vilhena aconteceu na manhã desta terça-feira, 15, na escola Zilda da Frota Uchôa. Comunidade escolar agora será ouvida

Um tema que entrou em discussão em 2016 é a implantação da escola militar em Vilhena. O projeto que é de inciativa do vereador Carlos Suchi (PTN) e conta com o apoio da deputada estadual Rosangela Donadon (PMDB) e da administração municipal, busca transformar a educação no município, trazendo com isso disciplina, segurança e postura, diminuindo assim a violência nas escolas.

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Como Vilhena não conta com um prédio que comporte a implantação do projeto, a escola estadual Zilda da Frota Uchôa está sendo cogitada para ser a escola modelo de militarização em Vilhena, visto que a mesma atende todos os requisitos que uma escola militar exige. Caso o local seja realmente escolhido, terá 22 salas disponíveis para aulas, totalizando 44 turmas nos dois períodos. Já os alunos do período noturno serão enviados para as escolas mais próximas, uma vez que não haverá aulas noturnas.

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Desde que se levantou a hipótese da implantação da escola militar na escola Zilda da Frota Uchôa, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia– SINTERO/ Regional Cone Sul foi totalmente contra a implantação do projeto naquela escola estadual, tendo em vista que para eles não houve nenhuma discussão sobre o tema com a comunidade escolar e nem muito menos com os pais de alunos, sendo uma decisão totalmente unilateral e não democrática.

Uma segunda reunião está aconteceu na manhã desta terça-feira, 14, reunindo mais uma vez representantes militares, professores, representantes do Sintero, entre outros interessados. Mas, como já era de esperar, o encontro não rendeu bons logros, haja vista que docentes se posicionaram e reafirmaram que não querem a implantação do projeto naquela escola estadual.  Uma professora afirmou inclusive que a escola Zilda não é uma escola do “samba crioulo”, aonde a “politicagem” vem e faz uma reunião sem consultar ninguém.

Tenente Ussuci da Polícia Militar

A Tenente Ussuci da Polícia Militar, presente da reunião, também fez uso da palavra e esclareceu que antes de criticar um projeto, as pessoas devem se informar sobre os benefícios que ele traz para a cidade.

Ainda assim, parte dos professores se posicionaram contra, alegando que a disciplina imposta pelo projeto militar afere a liberdade do aluno que escolhe ter o cabelo colorido, usar brincos e outros exageros. A tenente nesse quesito, ressaltou que apenas não será permitido “exageros”, porque fugiria das regras da escola militar. “Assim, como em outras escolas, exemplo, católicas, adventistas, entre outras, há suas imposições, na escola militar também terá”, ponderou.

Agora uma outra reunião será realizada com toda a comunidade escolar. O encontro acontecerá no auditório do Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira, 15, às 19h.

 

 

Texto e fotos: Redação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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