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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Idoso desiste de morar em sítio após ter propriedade saqueada mais de 10 vezes por criminosos

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Último furto aconteceu no início de março, em Vilhena. Ladrões levaram toda a mobília da casa e só deixaram o cachorro, chamado de Lupi.

Após morar 12 anos em um sítio a dois quilômetros da cidade de Vilhena (RO), no Cone Sul de Rondônia, um aposentado de 60 anos decidiu abandonar a vida na roça por medo da violência. Segundo Genésio Mazzutti, a propriedade dele já foi furtada e saqueada mais de 10 vezes por criminosos nesse período.

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No último caso, neste mês de março, toda mobília, roupas e calçados foram levados enquanto ele viajava. “Se eu ficar aqui, corro risco de vida. Estou numa corda sem ponta. Não tem mais jeito”, diz Genésio Mazzutti.

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Ao G1, Genésio conta que é divorciado e mora sozinho no sítio. O último furto, dos três que já sofreu este ano, aconteceu no início de março. Ele estava fazendo tratamento de coluna em Porto Velho, quando criminosos invadiram a propriedade, levaram toda a mobília da casa, eletrodomésticos, máquinas, ferramentas agrícolas e cerca de 80 galinhas.

O único veículo que tinha para ir a cidade, uma bicicleta, também foi furtada. Nem mesmo suas roupas e calçados escaparam das mãos dos criminosos.

O aposentado soube do ocorrido depois de receber um telefonema de um amigo. A vítima conta que interrompeu o tratamento na capital e voltou imediatamente para o sítio.

Ao chegar em casa ele se deparou com a porta de madeira arrombada e as janelas de ferro todas abertas. Não havia mais nada, a não ser o cachorro vira-lata, chamado de Lupi.

“Coloquei o sítio a venda e estou ficando na casa da minha namorada e de amigos. Tenho medo de voltar. Não quero mais morar aqui”, confessou o idoso, emocionado.

Polícia
A Delegacia de Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência e investiga o caso. Segundo a unidade, furtos em propriedades rurais acontecem com frequência no município.

No caso de Genésio, que passa períodos longos fora do sítio por causa de problemas de saúde, está mais vulnerável a ação criminosa, diz a polícia.

“A investigação se concentra agora em localizar os objetos. Pedimos para que a população repasse qualquer informação que possa nos ajudar pelo número 197″, ressaltou o agente da Sevic, José Dorivaldo Nascimento Santos.

Fonte: G1/RO (Aline Lopes)

 

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