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Idoso confessa ter sido autor de homicídio que ceifou a vida de estelionatário em Vilhena

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Homem aplicou golpe causando mais de R$ 25 mil em prejuízos ao idoso. Golpista tinha extensa ficha criminal
O homicídio registrado na manhã da última terça-feira, 28 de fevereiro, ocorrido na Linha 135, Capa 140, nas proximidades da subestação, na área rural de Vilhena, sentido Porto Velho, foi desvendado pela Delegacia de Polícia Civil da cidade.
Na ocasião, sitiantes encontraram o corpo de José Antônio de Paula, 47 anos, apresentando graves sinais de violência e acionaram a Polícia Militar, que registrou o fato após perícia. Na tarde do mesmo dia, a esposa da vítima veio até a cidade de Vilhena e informou que ela e o marido residiam na cidade de Ji-Paraná  e que o marido desapareceu no dia anterior.
A Polícia Civil de Vilhena levantou a ficha criminal de José Antônio de Paula e acabou por descobrir que homem tinha extensa ficha criminal nas delegacias do estado de Rondônia, justamente, por aplicar golpes em gente de bem.
Durante as investigações, os policiais chegaram ao nome de um sitiante de 66 anos que também trabalha fazendo frete, descobrindo que o acusado havia sido mais uma das vítimas do estelionato aplicado por José, perdendo mais de R$ 25 mil na aquisição de um terreno que nunca pertenceu à José.
Ouvido pelo Serviço de Investigação e Captura (Sevic) o idoso de 66 anos relatou que José havia apresentado documentos falsos, apresentando-se como Luís Roberto dos Santos, oferendo-lhe um terreno na avenida Jô Sato com valor atrativo, tendo então, o sitiante oferecido uma picape e R$ 25 mil em espécie, além de ter vendido outro carro para o estelionatário, pagos com cheques pré-datados.
Nesse período, a esposa do agricultor procurou a Prefeitura Municipal para verificar se haviam débitos pendentes com o terreno, descobrindo que o lote pertencia a uma mulher que reside em Santa Catarina e sequer conhecia Luís ou tinha intenções de vender o terreno.
Ao se darem conta de que José tratava-se de um estelionatário, já revoltado com tais atitudes, o agricultou ligou para José, que sempre apresentou-se como Luís, oferecendo certa quantia na outra parte do terreno; fazendo com que o caloteiro caísse no próprio golpe.
Quando o golpista chegou a residência do idoso, foi confrontado pelo agricultor e outras duas vítimas, tentando então fugir, mas sendo imobilizado e tido as mãos amarradas. As vítimas de José ainda chegaram a negociar, pedindo que ele devolvesse todo o dinheiro roubado, mas, José negou-se em devolver e disse que já havia gasto os valores com drogas.
O agricultou contou com a ajuda das outras duas vítimas do golpista, para colocá-lo dentro de um veículo Volkswagen Gol, dirigindo-se até a área rural, onde novamente propuseram à José, que ele entregasse o dinheiro, tendo este, mais uma vez negado devolver os valores subtraídos.
Momento este em que o agricultou esbravejou: ❝Então você vai morrer para não dar prejuízo a mais ninguém❞, e passaram a desferir pauladas contra José Antônio de Paula, até que o cranio ficasse completamente destruído. Crime este, que o agricultou alegou ter cometido durante o ato de fúria.
Diante das confissões, o agricultor e os outros dois acusados de executarem José com requintes de crueldade, foram presos e estão presos, à disposição da Justiça. As fotos dos acusados não será divulga a pedido da própria polícia.
 Carlos Mont Serrate
Folha de Vilhena
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