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Filho do primeiro administrador de Vilhena relembra fatos que marcaram os anos 70

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O radialista José Alexandre de Barros é parte da história viva do nascimento do município de Vilhena

Assim com vários pioneiros, ele também chegou a essas bandas atraído por novos ares.

Alexandre é filho de Gilberto de Barros, primeiro administrador da então vila de Vilhena, em 1973, ainda distrito de Porto Velho.

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Em entrevista à equipe da Secretaria de Comunicação (Semcom), Alexandre conta que morava no Ceará, quando decidiu ir para Fortaleza a tentar uma nova vida, mas nada caminhava bem. “Foi muito sofrido.  Nada dava certo, porém continuei em Fortaleza. Foi quando encontrei com um rapaz em frente da empresa onde eu trabalhava e contei toda minha história de vida. O mesmo me disse que a minha única salvação era vir para Rondônia; então, logo pedi demissão da empresa para vir embora. Infelizmente, o rapaz ficou por lá porque não havia espaço no caminhão; foram 10 dias de estrada; me desidratei muito, peguei uma infecção forte e nessa viajem perdi 4kg”, contou, emocionado.

Segundo Alexandre, sua primeira parada foi em Porto Velho, onde se instalou por um tempo. Depois decidiu migrar para Vilhena e recomeçar tudo novamente, já que seu pai, Gilberto, estava à frente da administração, sendo nomeado pelo Governo Federal entre o período de 31 de março de 1973 a maio de 1977”, disse.

Ele explica que, na época, foi nomeado como Guarda Florestal, sendo o primeiro do município. Lembra com clareza quando a cidade contava com aproximadamente 370 casas e apenas 3 carros. “Lembro até hoje do primeiro meio de comunicação que tivemos aqui em Vilhena; tudo começou com a conhecida ‘Farmácia do Peruano’; ele foi quem criou o primeiro meio de Comunicação para a população na época, com um serviço de alto falante”, disse o pioneiro.

Em Vilhena, segundo Alexandre, não havia nenhum tipo de recurso. “Considero meu pai um herói; uma pessoa que cuida de uma cidade em um lugar completamente sem recursos e sem nada, é difícil. Ele conseguiu fazer completamente a Major Amarantes, 5º BEC e José do Patrocínio. Tudo com máquinas emprestadas, sofrendo bastante”, destacou.

O pioneiro disse que sente falta das amizades que tinha antigamente na cidade, do respeito entre as pessoas e principalmente da segurança. “Hoje em dia é difícil ver o respeito e a segurança, não existe mais”, desabafou.

 

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