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“FICUS” mais uma Operação é deflagrada em Vilhena por desvio de quase R$ 6 milhões dos cofres públicos

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A Polícia Federal deflagrou no início da manhã desta segunda-feira, 12 de setembro a Operação “Ficus” com o objetivo de desarticular esquema de propina e lavagem de dinheiro no município de Vilhena e região e, na oportunidade os agentes da PF juntamente com os Delegados cumpriram vários mandados de busca e apreensão, bem como mandados de condução coercitiva, prisão preventiva e uma prisão temporária.

Logo após o cumprimento dos primeiros mandados, os delegados federal e regional, Bruno Zane Santos e Flori Cordeiro Miranda Junior, respectivamente, assim como o superintendente da Polícia Federal de Rondônia Araquém Alencar Tavares de Lima, concederam entrevista à imprensa local para pormenorizar a operação.

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De acordo com o Delegado Flori Cordeiro, a nova operação denominada “FICUS” é uma continuidade da operação Stigma, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Vilhena, a qual visa desarticular uma organização criminosa montada no seio da administração municipal com participação de servidores e ex-servidores públicos, bem como de ex-secretários municipais e de grandes empresários da cidade, sendo eles, um do ramo de empreitada e engenharia juntamente com sua esposa, outro de produtos alimentícios e por último um empresário do ramo de posto combustível, além claro de pessoas que participaram do esquema de propina e lavagem de dinheiro.

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Conforme o Delegado, dos mandados expedidos, alguns já foram cumpridos nesta manhã e outros irão ser cumpridos, tendo em vista que alguns empresários não se encontram na cidade, mas que os advogados já tomaram ciência das prisões e esperam que em breve todos os investigados se apresentem à sede da Delegacia da PF para mão serem considerados foragidos da justiça.

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O delegado Bruno Zane também explicou que há vários inquéritos que são correlatos ao inquérito que deu início à operação Ficus, assim juntando todos eles (superfaturamento de obras e licitações, propinas, entre outros) o desvio chega aproximadamente a R$ 6 milhões de reais. Ele também frisou que durante as buscas e apreensão de documentos na Operação Stigma que foi comandado pelo Delegado Flori em 2015 foi encontrada uma lista, que ao que tudo indica é uma lista das pessoas que receberam propinas.

ENVOLVIMENTO DE EMPRESÁRIO DO RAMO ALIMENTÍCIO

Na coletiva, os Delegados também mencionaram que o empresário de uma rede de supermercados da cidade é acusado de receber o valor de R$ 600 mil sem nenhum contrato licitatório entre sua empresa e a Prefeitura de Vilhena, ou simplesmente um contrato que justifique o valor encontrado na sua conta particular.

HOUVE PRISÕES

O Juiz Federal, expediu 4 mandados de prisão preventiva e 1 de prisão temporária, bem como 16 mandados de busca e apreensão, além de prisão coercitiva. Dos mandados, a prisão temporária que é de um ex-servidor foi cumprida nesta manhã e é válida por 05 dias, podendo ser prorrogada ou simplesmente convertida em preventiva se cumprir certos requisitos legais, além disso, um mandado de prisão preventiva também foi cumprido.

OPERAÇÃO CONTINUA

Conforme os Delegados, a operação continua para buscar elementos e provas que levem a novas evidências e suspeitos, eles também reforçaram que se as pessoas souberem de esquemas fraudulentos é só ir até a Delegacia da PF e denunciar.

 

VEJA TAMBÉM:

FICUS – PF deflagra operação para desarticular esquema de propina e lavagem de dinheiro em Vilhena

Texto: Redação

Fotos: Nataly Labajos

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