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Quinta-feira, 28 de março de 2024 -





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Em Vilhena, implantação de ensino integral em escolas gera reclamações

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(Foto: Eliete Marques/G1)

Duas escolas estaduais de Vilhena (RO), na região do Cone Sul, devem oferecer o ensino médio na modalidade integral em 2017. Contudo, a nova medida tem gerado reclamações de pais, alunos e professores. Segundo eles, o ensino não se encaixa com a realidade das instituições. Já a Coordenação Regional de Educação (CRE) do município afirma que o novo reordenamento não irá prejudicar os alunos.

O ensino integral deve ser implantado nas escolas Álvares de Azevedo e Shirlei Ceruti. No entanto, as pessoas reclamam da falta de diálogo com a comunidade escolar. Além disso, acreditam que a nova medida irá promover uma redução de vagas nas unidades de ensino.

“A partir do momento em que você mexe com toda uma comunidade sem aviso, sem compromisso da parte de cima, é ruim. No nosso caso aqui, nós não precisamos do ensino integral da maneira que foi colocada para gente”, enfatiza o vice-diretor de uma das instituições, Ariston Cesar Vieira Amaro.

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Na opinião dos estudantes, a maneira como está sendo feita a transição pode comprometer a rotina para o próximo ano. Descontentes, os alunos se reuniram no fim de dezembro e elaboraram uma pauta de reivindicações. No documento é defendido, entre outras coisas, a permanência do ensino médio no período noturno e a manutenção do 9º ano. Eles também querem que a comunidade escolar tenha participação nas decisões tomadas.

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“Eles querem mudar tudo de uma forma repentina. Seria bom se fosse de maneira gradual; algumas salas primeiramente, arrumar lugar para os outros alunos. Porque pelo que consta no projeto, muitos alunos não vão ter onde estudar. A capacidade da escola irá diminuir e não vai ter vagas em outras unidades”, explica o estudante Gustavo Barreto.

A estudante Ana Paula, de 17 anos, é aluna da escola Shirlei Ceruti e trabalha para ajudar na renda familiar. Ela conta que pensa até em interromper os estudos, pois não consegue estudar em período integral e não pode abandonar o emprego.

“Esta notícia para mim veio do nada. Os professores fizeram reunião na escola e comunicaram para gente a situação que estava acontecendo. Eu fiquei sem saber o que fazer”, enfatiza a garota.

Com o fim do ensino regular, Carlos Prado que tem filhos em uma das escolas, ainda não sabe o que fazer sobre as matrículas deste ano. “A gente preza pela educação de excelência. Nós queremos que nossos filhos tenham aquilo que nós não tivemos. Mas estas coisas são feitas de forma gradualmente e são colocadas para nós, e nós não tivemos acesso a essa informação”, salienta.

A coordenadora regional de educação, Oracira Godinho, disse que nesse reordenamento, os estudantes já matriculados terão prioridade. Caso não queiram estudar na modalidade integral, terão vagas em outras instituições.

“As escolas não são tão distantes aqui em Vilhena, com relação ao deslocamento. Nós temos outras escolas que poderão receber estes alunos”, esclarece Oracira.

 

Fonte: G1

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