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Criminosos atiram contra presídio de Rondônia e incendeiam ônibus

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Ataques aconteceram nesta terça-feira (3) em Vilhena.

Carro estacionado na frente de presídio foi atingido por tiros.

Ônibus estava estacionado quando foi atacado por criminosos (Foto: Aline Lopes/ G1)

A Polícia Militar (PM) registrou dois ataques simultâneos nesta terça-feira (3) em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. Em um dos casos, os criminosos atiraram contra o presídio da Colônia Penal, localizado no Jardim América. No outro, um coquetel molotov foi jogado em um ônibus estacionado, que ficou destruído pelas chamas. Em ambos os ataques não houve feridos e nenhum suspeito foi identificado ou preso.

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De acordo com a unidade prisional, os criminosos usaram uma arma de fogo calibre 40 e efetuaram cerca de cinco disparos contra o prédio. A maioria dos tiros atingiu o portão da garagem, mas um deles acertou o vidro de um carro utilizado pelo setor administrativo que estava estacionado em frente à Colônia.

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Logo depois do ataque, um ônibus que presta serviços para um instituto de educação foi incendiado no Jardim Primavera. O veículo estava estacionado na Avenida das Violetas, quando suspeitos arremessaram um coquetel molotov contra uma das janelas do veículo. Cerca de 60% da estrutura do ônibus foi queimada.

As chamas atingiram ainda a fiação elétrica e a caixa d’água de uma casa. O proprietário da residência, Jefferson Delabona Teixeira, foi quem chamou o Corpo de Bombeiros. Ele disse que acordou com o barulho dos vidros quebrando e pediu para que a esposa e os filhos de quatro e 11 anos saíssem imediatamente do imóvel, temendo uma tragédia.

“Na hora, enquanto os bombeiros não chegavam, peguei uma mangueira e tentei apagar um pouco o fogo. Foi uma correria. Estamos sem energia ainda. Por sorte, foi um dia chuvoso senão minha casa teria pegado fogo”, disse o morador.

Colônia Penal

Atualmente, o presídio alvo de ataques abriga 40 mulheres e monitora 146 presos em regime semiaberto. Conforme o diretor geral da unidade, Alexandro Pereira da Silva, o último ataque aconteceu em novembro de 2015 contra dois apenados.

“A gente vê nos noticiários problemas em outras unidades prisionais; a questão da guerra entre as facções. Não sabemos se é esse o caso. Temos várias hipóteses, mas ainda não podemos afirmar do que realmente se trata. A perícia técnica esteve no local e a polícia vai iniciar as investigações”, declarou o diretor.

O aposentado Enoir Guilherme Scherer mora em frente ao presídio há 22 anos com a esposa e o filho de um ano e nove meses. Durante entrevista ao G1, ele mostrou os fragmentos de projéteis que já encontrou na calçada de sua casa.

“O certo era essa unidade ter sido instalada fora da cidade. Antes, no lugar dela, havia uma praça e um campo de futebol. Ficamos muito surpresos na época com a construção. Hoje, fica essa sensação de insegurança. A gente está dentro de casa quando esse tipo de situação ocorre, mas pode ter crianças na rua. É muito perigoso”, disse.

Segundo a direção do presídio, serão adotadas algumas medidas preventivas. As rondas ao redor da unidade deverão ser realizadas com mais frequência e as viaturas passarão a serem guardadas no pátio interno.

G1

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