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CORRUPÇÃO: Polícia Civil deflagra Operação Habitus em Vilhena e Célio Batista é afastado do cargo

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Cristina Rey mulher do ex-vereador Vanderlei Graebin está também usando tornozeleira. Além dela, mais cinco pessoas serão monitoradas eletrônicamente

Mais uma operação da Polícia Civil denominada “Habitus” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 20, no município de Vilhena. Mandados de busca e apreensão e condução coercitiva, bem como cumprimento de medidas cautelares de afastamento de órgãos públicos e monitoramento eletrônico – uso de tornozeleira, foram realizados por agentes da polícia civil desde as primeiras hora da manhã.

Entre as medidas emitidas pela juíza de direito, Liliane Pegoraro Bilharva, titular da 1ª vara criminal está o mandado de busca e apreensão de documentos na casa e gabinete do vereador, Célio Batista. Contra o parlamentar, também foi declarado o afastamento de suas funções legislativas na Casa de Leis e uso de tornozeleira eletrônica. Ele já está na Delegacia de Polícia Civil e foi apresentado na Colônia Penal para colocar o aparelho.

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Durante coletiva de imprensa, o Delegado Regional da Polícia Civil, Fabio Campos, que esteve acompanhado do Diretor de Polícia do Interior, Delegado Arismar de Araújo e do Delegado de Vilhena, Thiago Laiola explicou que, o esquema fraudulento de propina iniciou em 2013 quando os vereadores da legislatura passada aprovaram a criação do “Loteamento Solar de Vilhena” – um dos primeiros empreendimentos desse porte que estava-se instalando na cidade.

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Na oportunidade, foram repassados aos vereadores e para empresas de figuras conhecidas, como Gustavo Valmórbida (braço direito do ex-prefeito Rover), terrenos como forma de propina para a criação do loteamento, tendo em vista que precisara-se da chancela do poder executivo. Ao todo, conforme o delegado, dos 30 terrenos solicitados, foram repassados ao grupo 14, e colocados em nome de “laranjas”. Há indícios que possam existir mais terrenos no esquema. Todos os imóveis apontados pela polícia civil já estão bloqueados por ordem judicial. Dos quatorze imóveis, cinco estão em nome do sócio do ex-secretário de Integração Governamental Gustavo Valmórbida.

Fabio Campos frisou também, que a propina chega a R$ 350 mil, e que além do envolvimento de Gustavo Valmórbida, consta, segundo a investigação, a participação do ex-vereador Vanderlei Graebin – apontado como o principal articulador de propinas, uma vez que era ele o intermediador direto entre os demais vereadores e o proprietário do loteamento. Ainda segundo Campos, Graebin ficou com três terrenos, que estão em nome da sua esposa, Cristina Rey, que por determinação judicial já está fazendo uso de tornozeleira. Neste ponto, Campos explicou que, para burlar a justiça fizeram contratos com pagamentos parcelados para assim não configurar propina.

Célio Batista

Com relação a Célio Batista, o delegado informou que o parlamentar também foi beneficiado com dois terrenos no loteamento Solar de Vilhena. Um deles está em nome de um sócio e outro em nome de uma assessora.

A participação do ex-vereador Jairo Peixoto também está confirmada.

Todos os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O proprietário do loteamento solar também poderá responder pelo crime de corrupção ativa.

Não houve nenhuma prisão, contudo seis pessoas passaram a usar tornozeleira eletrônica, entre eles, o vereador Célio Batista (para não atrapalhar as investigações), a mulher do ex-vereador Vanderlei Graebin, Cristina Rey, Gustavo Valmórbida, entre outros.

 

Texto e foto: Redação

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