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Conflito agrário já estava previsto, Folha de Vilhena tinha anunciado com antecedência

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chacins

No mês de agosto deste ano o site e o jornal impresso Folha de Vilhena publicaram a matéria  “Após 10 anos camponeses reocupam área em Vilhena podendo causar conflito agrário” nela nossa reportagem contou que aproximadamente 380 famílias estavam no local em busca de conquistar um pedaço de terra e que parte da área esta sob o Projeto de Reflorestamento Ambiental .

A área que conforme os camponeses foi recuperada pela Associação Nova Canaã no dia 11 de julho envolve duas fazendas – Fazenda Vilhena do Pensamento e Fazenda Santo Antônio, ambas fazendo parte de um latifúndio ilegal de 35 módulos de terra, onde a mesma já teria sido ocupada, a cerca de 10 anos atrás, pela mesma associação de pequenos agricultores sem terra e reintegrada na época pela justiça estadual.

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Na época da veiculação da matéria o vice-presidente da Associação esteve na redação do jornal Folha de Vilhena e explicou que a proposta da Associação era produzir alimentos respeitando o meio ambiente, alegando ainda que no acampamento estão proibidas a entrada e o uso de bebidas alcoólicas, de drogas e de armas. Aclarando também que a única intenção dos participantes desta reocupação é fraternidade e vontade de trabalhar.

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O vice ainda afirmou que o grupo só quer o direito legítimo de ter um pedaço de terra para produzir e criar dignamente suas famílias. A luta pelas terras vem desde 2005, quando segundo ele, houve uma reintegração de posse por parte dos fazendeiros, sentenciada pela juíza que não deu nenhuma oportunidade para que os camponeses recorressem, dessa maneira eles foram até Brasília, quando foi dado o litígio à área.

Foi a partir desse momento que segundo o vice-presidente da Associação, os fazendeiros começaram a vender as áreas, querendo se desfazer logo delas, realizando projeto de manejo em cima das áreas litigiosas. Revelando também que em 2005 a área era completamente florestada, durante os anos de 2008 e 2009, e que uma madeireira fez o desmatamento de boa parte da área que hoje se encontra vazia.

Assim que os camponeses decidiram voltar e reocuparem o local, deram um prazo para que o “pistoleiro” saísse da área, afirmando para ele que não iriam abrir mão das terras.

Pois bem, a tentativa de resolver de uma forma tranquila o litígio, não resultou da forma mais pacífica possível já que na noite deste sábado, 17, aconteceu uma “chacina” na propriedade onde morreram 4 pessoas e uma ficou ferida (a pessoa ferida até o momento se sabe que é o caseiro da propriedade, identificado como Ariovaldo Bezerra dos Santos, 55 anos, ele está internado no HRV). Três das quatro pessoas mortas foram carbonizadas o que está dificultando a identificação dos mesmos. O homem que foi baleado na entrada na propriedade foi identificado como Daniel Aciari.

Veja vídeo:


Redação

 

 

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