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Clubes se planejam para próximo ano e tentam quitar dívidas do estadual

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Rondoniense e Genus (Foto: Lívia Costa)

Cada vez mais surgem notícias sobre problemas financeiros sofridos por clubes brasileiros, tanto no cenário nacional, como no estadual. Os clubes profissionais de Rondônia afirmam que a maior dificuldade enfrentada no estado é a falta de incentivo financeiro do poder público.

Ao todo, são 13 clubes profissionais inscritos na Federação de Futebol do Estado de Rondônia, FFER, e oito participaram do último campeonato. Depois de definido o campeão da temporada, sobraram aos clubes as dívidas a quitar para começar o planejamento para o próximo ano. Mesmo após alguns meses do encerramento da competição, os times ainda buscam meios para as dívidas serem sanadas e assim terem esperança para continuarem participando dos campeonatos.

Roni Silva, presidente do Real Desportivo, comenta que um dos problemas que leva a essa situação é o fato de que o retorno obtido com ingressos e patrocínio é muito pequeno diante dos gastos de um clube.

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– Temos bons jogadores e muita vontade, mas a falta de auxílio, investimento ou incentivo dificulta nossa atuação no esporte do nosso estado. Temos muito mais gastos do que ganhos, e isso dificulta até a vida do clube.

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De acordo com Leandro, representante do Ji-Paraná, o campeonato acaba, mas as contas permanecem por mais tempo. Mesmo assim tenta permanecer confiante de que o próximo ano será melhor.

– As promessas de ajudas e verbas são incontáveis, mas nunca são repassadas de fato, o que atrapalha nosso trabalho. Sabemos dos nossos compromissos e estamos sanando aos poucos. Mesmo com todas as lutas, estamos confiantes que entraremos no campeonato do ano que vem, com tudo quitado.

O clube Morumbi não volta aos campos por problemas financeiros, depois do retorno após anos fora dos campos. Helder Passos, o presidente, lamenta pelo que ficou para trás.

– Infelizmente acabou. O sonho de um clube foi por água abaixo por diversos motivos e o principal é o financeiro, de boa vontade não vivemos e nos arrastando fomos para o campeonato de 2016, mas não retornaremos, não há estrutura financeira para isso.

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Clubes deixaram o campeonato e lutam para sanar dívidas (Foto: Marco Bernardi)

O vice-presidente do Genus, Ednei Lucas, afirma que a dívida não é maior, pois a folha dos jogadores era responsabilidade de um investidor, mas ressalta que a ausência de investimento é o maior problema para o esporte em Rondônia.

– Não é fácil. Além dos problemas básicos que temos, o financeiro é o que nos assusta e desmotiva, somos confrontados com uma realidade muito dura e isso desestabiliza toda a equipe.

Para o presidente do Guajará, Bruno Oliveira, as despesas que pesaram foram às viagens até Porto Velho para reuniões de acerto de contas de um incentivo prometido aos clubes.

– Não temos o compromisso da folha dos jogadores, pois todos jogam por amor ao time e ao esporte, mas tivemos despesas nas viagens até Porto Velho para reuniões marcadas para a presidência sem nenhum retorno palpável até o momento.

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Nos últimos jogos do estadual a torcida começou a ficar escassa (Foto: Júnior Freitas)

Para o campeão estadual, Rondoniense, as promessas não cumpridas do poder público são desgastantes.

– Verba prometida e não repassada, sem premiação, e tiramos o sustento do nosso time baseado nas vendas de produtos esportivos do clube. Sabemos que a época não é fácil, mas acreditamos que a falta de investimento dos governantes é nosso maior problema – afirma Marcos Isac, diretor do clube.

O Rolim de Moura ficou com pequenas dívidas feitas no decorrer do campeonato, e ainda esperam a promessa ser cumprida por parte do pode público.

– Estamos aguardando o repasse prometido, temos até dia 31 de dezembro para receber, depois disso, creio que só veremos novas promessas. A falta de incentivo, de dinheiro dificulta tanto os clubes como o desenvolvimento do esporte em Rondônia, temos um futebol limpo e cheio de talentos, mas sem investimento isso fica sem valia nenhuma – explica Arthur Lima.

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Clubes tentaram reforçar as equipes, conseguir novos patrocínios, mas chegaram ao final do campeonato com dívidas (Foto: Jheniffer Núbia)

A Federação de Futebol do Estado de Rondônia reconhece que os investimentos negados ao esporte prejudicam muito.

– Nossos compromissos estão quitados, mas reconhecemos que se o estado investisse no futebol tudo seria diferente. Para termos bons campeonatos e torneios precisamos de times completos, com o foco apenas nas disputas e seus jogadores satisfeitos, mas sem ajuda financeira isso é impossível – afirma Natal Jacob, diretor de competições da FFER.

O diretor ainda comenta que existem clubes que estão com pendências na Federação, mas que estão tentando mudar o cenário de crise e não deixar o esporte morrer no estado.

Fonte: Globoesporte/ro

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