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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Batelão do Divino Espírito Santo chega a Pimenteiras do Oeste

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Conforme a programação, a 121ª Romaria do Senhor Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé chegou nesta terça-feira (19-05), às 4 horas da tarde em Pimenteiras…

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A cidade de Pimenteiras recebeu centenas de fiéis que estão participando da tradicional festa do Divino Espírito Santo, a festa de 2015 começou no último domingo de Páscoa dia 5, com o “Batelão do Divino” largando da localidade de Porto Rolim (Rolim de Moura do Guaporé) no Rio Mequéns, rumo à cidade de Pimenteiras D’Oeste.

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Com 121 anos de comemoração, a festa será comemorada com procissão e missas no calendário da programação religiosa que deve encerrar no domingo, 24.

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No primeiro dia de festa, às 16h00, começou a procissão até a igreja, com a ministração do pároco padre José Elio e padre Henrique. Às 19h00 realizou a Santa Missa.

Dia 20, às 19h00, será a missa com o padre Marcelo de Corumbiara. Dia 21, missa com o padre Manoel de Cabixi. Dia 22, missa com o padre Willian de Colorado.

No dia 23, procissão do mastro com o padre Edmilson, acompanhando as atividades da Romaria do Divino. E encerrando a festa, no dia 24, missa presidida pelo bispo Dom Benedito e padres do Cone Sul. A festa ainda terá programação social do dia 20 a 23 no salão Paula Ribeiro.

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A Festa do Divino Espírito Santo no Rio Guaporé é o segundo festejo religioso mais antigo da Amazônia, superado apenas pelo Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Ao contrário de similares que acontecem em vários estados brasileiros, no Guaporé não existe cavalhada ou luta entre “mouros” e “cristãos”, sendo o deslocamento feito todo por via fluvial.

Trazida da região de Cuiabá em 1894, a Festa do Divino visita as comunidades brasileiras e bolivianas ao longo dos rios Guaporé e Paraguá. Na década de 1930 as celebrações foram normatizadas pelo bispo Dom Francisco Xavier Rey, e a sede da Irmandade do Espírito Santo é localizada na cidade de Costa Marques.

As sedes são sempre escolhidas no ano anterior quando também são sorteados, dentre os membros da Irmandade as principais autoridades da próxima Festa, o imperador, a imperatriz e outros componentes da coordenação. Com ritos próprios e ritmos específicos, as celebrações atraem milhares de pessoas, especialmente na sede do encerramento.

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O Barco do Divino leva dentro a Arca contendo a Coroa, a Bandeira, as Toalhas do altar e os livros de Ata. Após o encarregado da Coroa receber a arca, o Barco do Divino inicia sua peregrinação ao longo do rio Guaporé, por quarenta dias, até o final da Festa, colhendo óbolos entre os ribeirinhos, o Final da Festa dá-se no dia de Pentecostes.

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Ao aproximar-se de cada povoação, o Barco do Divino anuncia a sua chegada através de ronqueira (artefato confeccionado em madeira com um cano de ferro por onde é introduzido a pólvora), três buzinadas em chifres de bois, e mais próximos, os remeiros entoam cânticos de chegada e fazem a “meia Lua”, em frente ao porto, que consiste em três voltas circulares com, o barco, antes de aportar. As remadas são cadenciadas e os romeiros espargem água para o alto entre uma remada e outra. O caxeiro, inicia o toque do tarol.

 

 

Fonte: Wilmer G. Borges

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