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Quarta-feira, 24 de abril de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377

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Aos 84 anos, mãe vira exemplo em cidade de RO por vender banana frita diariamente

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(Foto: Júnior Freitas/G1)

A palavra trabalho tem um significado especial na vida da aposentada Rita Saraiva de Guajará-Mirim (RO). Aos 84 anos, ela ainda tem energia para trabalhar de segunda a sábado vendendo bananas fritas, serviço que exerce há 43 anos de forma autônoma. Mãe de cinco filhos, vários netos e netas, além de três bisnetos, ela sempre usou a renda obtida para ajudar os familiares e amigos da cidade.

Rita é considerada um ícone na cidade e tratada com uma “super mãe” pelos clientes, principalmente pelos mais jovens, que ficam encantados ao verem a idosa sempre sorrindo debaixo de chuva ou de sol.

Nestas quatro décadas vendendo bananas fritas, a idosa sempre recebeu apoio do marido Francisco Manduca, de 85 anos.

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Natural de Nova Morada (CE), Rita está casada com Francisco há 60 anos. Diariamente os dois carregam juntos o carrinho de venda até o cruzamento das Avenidas Doutor Lewerger com Campo Sales, em Guajará-Mirim, onde vendem as bananas fritas das 14 às 18h.

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A aposentada conta que o trabalho como vendedora de banana frita é uma opção que ela e o marido decidiram seguir como forma de terapia e ocupação, para não levar uma vida sedentária. Segundo Rita, o serviço revigora o espírito.

“Tenho muito amor pela minha família. Sou mãe para todos. Minha renda não é exclusiva da venda de banana, mas com certeza ajudou na criação de todos os meus filhos e também dos netos. Fui aposentada porque sofri uma queda e bati a cabeça, eu era funcionária pública, mas não queria me aposentar. Quando chegou o anúncio da aposentadoria eu chorei muito porque queria continuar trabalhando. Estou com muita energia, não sei ficar sem fazer nada”, diz a idosa.

O casal vende, em média, 100 saquinhos de bananas fritas por dia, pelo valor de R$ 2,50, mas nem sempre o movimento é grande. O auge das vendas é durante os jogos do Guajará Esporte Clube (GEC) no Campeonato Rondoniense de Futebol, quando chegam a faturar até R$ 500 ao longo dos 90 minutos de jogo no Estádio João Saldanha.

(Foto: Júnior Freitas/G1)

“Nossa matéria-prima é da região mesmo, compramos a banana da terra, de produtores locais. Quando o Guajará joga nosso faturamento dobra, é o melhor dia para trabalhar. Eu amo trabalhar”, comenta.

Companheiro inseparável, Manduca diz que dona Rita é alvo de toda a admiração do esposo.

“É meu amor e não sei viver sem ela. Venho trabalhar junto porque ela é guerreira, estamos juntos para o que der e vier. Queremos muito o bem um do outro. Uma grande mulher e excelente mãe, até de mim ela cuida como se fosse filho”, brincou ele.

O sucesso das bananinhas fritas só tem uma explicação, segundo Seu Manduca.

“É o amor, tudo que fazemos é com amor, por isso fica tão gostoso. Uma vez duas jovens alunas pararam para comer a banana frita, uma delas perguntou o que a gente fazia para ter um sabor tão bom, antes que eu respondesse a própria colega disse: é porque eles fazem tudo com carinho e amor”, relembra emocionado.

Geralmente o casal tira folga aos domingos, exceto quando o GEC joga em casa. No próximo domingo (14), Dona Rita vai comemorar o Dia das Mães ao lado de toda a família. A matriarca da família Saraiva e seu Manduca vivem com uma filha e neta, no Bairro Serraria.

Autor: Júnior Freitas/G1

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